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Felipe Neto conta que tem 'segurança que parece de presidente da república': 'Bem difícil de lidar'

No 'Altas Horas', o influenciador explica o motivo de ter sido atacado por Fake News e revela como vai se posicionar nas eleições

Por GShow 25/10/2020 14h02 - Atualizado em 25/10/2020 14h02
Felipe Neto conta que tem 'segurança que parece de presidente da república': 'Bem difícil de lidar'
Felipe Neto - Foto: Reprodução

Felipe Neto bateu um papo com Serginho Groisman sobre influência, política e redes sociais. No Altas Horas deste sábado, 24/10, o influenciador falou sobre a existência de uma "articulação do ódio" na internet e ainda revelou como vai se posicionar nas próximas eleições. E mais: ele também destacou como está a sua vida desde que seu nome foi envolvido em notícias falsas, as Fake News.

Tudo começou por volta de 2017, segundo Felipe, quando algumas pessoas perceberam que as decisões seriam tomadas por meio das redes sociais. A partir daí, houve um movimento para "organizar essa turma", como reforçou o influenciador. "E aí começou a articulação, que eu chamo, hoje, de articulação do ódio. São múltiplos gabinetes do ódio", explicou.

"São diversos grupos de mensagerias privadas voltados para a disseminação de informações falsas, matérias fraudulentas, para tentar, principalmente, arruinar a reputação daqueles que se consideram opositores. E eu acabei entrando nessa lista", contou.

"Eu continuo vivendo com uma segurança que parece de presidente da república. É uma coisa nada agradável por sinal, é bem difícil de lidar. E isso se estende a minha família também. Mas também é consequência do caminho que eu decidi trilhar. Não me arrependo", ressaltou Felipe Neto.

O influenciador acredita que o ambiente virtual está ainda mais polarizado e violento do que na campanha de 2018 e ressaltou como será o seu posicionamento nas próximas eleições:

"Eu não faço campanha política. Porque quando você endossa um político em um primeiro turno, você vincula a sua imagem a dele. E, hoje, embora eu tenha colegas políticos, pessoas que eu admiro, eu não tenho nenhum político que eu possa dizer com 100% de convicção que eu apostaria minha vida na índole ou no que faz esse político", disse.

"Eu não vou endossar alguém para correr qualquer tipo de risco de depois ver essa imagem ruir. Eu prefiro apoiar no segundo turno, quando, de fato, tem que escolher um candidato entre dois. No primeiro, você tem um leque gigantesco de opções", afirmou.

Felipe destacou que pretende investir em institutos que trabalhem para a educação digital da população brasileira e que, de alguma forma, "incentive a investigação da polícia federal para que esses articuladores do ódio sejam pegos", como ele reforçou.

"A gente só vence a articulação do ódio com a educação das massas. A partir do momento que a gente tem uma população mais instruída digitalmente, educada digitalmente, que saiba usar a internet, a gente consegue mudar. Então, eu passei a ter uma atitude um pouco mais incisiva", afirmou.