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Prédio do TCU é consumido pela maresia e corre risco de desabar em Maceió

Monumento se tornou ambiente para proliferação do aedes aegypt com veículos abandonados

Por 7 Segundos com TV Ponta Verde com 7 Segundos com TV Ponta Verde 26/12/2016 11h11
Prédio do TCU é consumido pela maresia e corre risco de desabar em Maceió
Prédio do TCU é consumido pela maresia e corre risco de desabar em Maceió - Foto: José Fernando Martins/Extra

O antigo prédio do Tribunal de Contas da União, em Alagoas, localizado na praia do Sobral, no bairro do Pontal da Barra, em Maceió, está caindo aos pedaços e corre o risco de desmoronar a qualquer momento. A denúncia foi veiculada pelo Jornal do Dia, da TV Ponta Verde – afiliada ao SBT, na última semana.

De acordo com informações da reportagem, a construção de ferro está sendo consumida pela maresia e os veículos que pertencem ao órgão estão abandonados e sem nenhum tipo de manutenção. Quando chove, a água é despejada nas caçambas das caminhonetes e, segundo moradores, são criadouros favoráveis para a proliferação do mosquito aedes aegypti.

O catador de latinhas Josivaldo Miguel da Silva se arrisca debaixo da estrutura metálica, mas afirma que teme acidentes. “Numa semana dessa caiu um ‘bolo’ de ferrugem, de outra vez caiu um murro de ferro do outro lado, aí vieram ajeitar. Aí tá assim, desse jeito, largado” (sic), comentou. Uma barra de ferro de desprendeu do prédio e, por pouco, não caiu na cabeça de um pedestre que circulava nas proximidades há alguns dias.

“Tem vários carros ali, tipo caçamba, que, quer queria quer não, quando chove, acumula água. E a quantidade de mosquito aqui é enorme e eu acho que é vindo desses carros que aí estão. Além de ser vergonhoso, é um desrespeito ao cidadão que trabalha, ao cidadão que peleja para arrumar o mão” (sic), lamentou o morador da região, identificado como José Cláudio.

A reportagem da TV Ponta Verde também constatou que a parte interna do monumento abriga mobílias, placas e equipamentos. No primeiro andar, é possível visualizar vários documentos abandonados e até pneus que nunca foram usados.

De acordo com o engenheiro Aloísio Ferreira, há risco real de desabamento. “Talvez não seja uma estrutura recomendável à beira mar, mas não podemos dizer que seja um erro. Agora, o que nós notamos é uma completa falta de manutenção”, falou. Ele afirma que o local precisa ser interditado urgentemente.

Em nota, a superintendência de patrimônio da União informou que o prédio foi cedido ao Distrito Sanitário Indígenas em julho do ano passado, mas, em julho deste ano, ele manifestou a intenção de devolvê-lo. Diante dessa situação, a SPU analisa a melhor forma de destinar o imóvel.

Confira, abaixo, a reportagem completa: