Educação

Estudantes da Ufal usam redes sociais para denunciar professora suspeita de humilhar aluna

Aluna sofre de deficiência que compromete suas habilidades de locomoção; Ufal vai investigar o caso

Por 7 Segundos Maceió 28/07/2017 13h01
Estudantes da Ufal usam redes sociais para denunciar professora suspeita de humilhar aluna
Nota de Repúdio - Foto: Reprodução/Internet

Uma situação constrangedora entre uma professora e uma aluna da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), deixou vários alunos revoltados com o suposto caso de humilhação em que a estudante do primeiro período do curso de Serviço Social sofreu. Outra aluna do mesmo curso revoltada com a situação usou as redes sociais para denunciar o caso nessa quarta-feira (26).

De acordo com a postagem que vem intitulada de ‘nota de repúdio’ e assinada pela própria estudante, que é representante da turma do 7º período, a professora teria chamado a jovem que sofre de uma deficiência que compromete sua habilidade de locomoção e fala, e a chamada de 'inútil' pelo simples fato da aluna não ter ido assistir a aula com o texto proposto.

A estudante relata ainda, que a jovem humilhada recebe um salário mínimo de benefício do governo para pagar as contas de sua casa, incluindo o aluguel e se via sem condições financeiras para tirar a xerox.

Ainda de acordo com a nota, a estudante teria saído da sala chorando aos prantos, chegando até a fazer necessidades na calça de tão nervosa que ficou com toda a situação de constrangimento sofrido.


Catezes espalhados dentro da Ufal
(foto: Cortesia ao 7 Segundos)

 Os estudantes revoltados com a situação do suposto caso de humilhação espalharam cartazes por vários blocos da Universidade. Além disso, foi organizado uma petição no site Avaz.org contra o autoritarismo e abuso institucional.

A equipe do 7 Segundos entrou em contato com a  assessoria de comunicação da Ufal, que informou que hoje à tarde vai ter uma reunião com o colegiado do curso de Serviço Social para ouvir as partes envolvidas. Ainda de acordo com a assessoria da Ufal, o caso foi descoberto através da grande repercussão nas redes sociais e que até agora não houve nenhum registro formal.

Veja nota na íntegra