Geral

IML realiza exames para identificar ossada que pode ser de mototaxista

A primeira tentativa de identificação foi através do exame de necropapiloscopia

Por 7Segundos com Assessoria 23/03/2018 15h03
IML realiza exames para identificar ossada que pode ser de mototaxista
Mototaxista está sumido desde a terça-feira (06) - Foto: Arquivo Pessoal

Na manhã desta sexta-feira (23), o Instituto de Medicina Legal (IML) iniciou o processo de identificação dos restos mortais de um corpo do sexo masculino encontrado ontem (22) na Zona Rural do bairro do Benedito Bentes, em Maceió. A investigação aponta que os restos mortais podem ser do mototaxista Genaldo Silva dos Santos, de 34 anos, que estava desaparecido.

A primeira tentativa de identificação foi através do exame de necropapiloscopia realizado pela equipe de papiloscopia do Instituto de Identificação. Mas, como o corpo estava em estado avançado de esqueletização, apenas pequenos fragmentos das digitais foram encontrados, o que inviabilizou a análise do material.

“Não foi possível à identificação por meio do exame de necropapiloscopia, o resultado foi prejudicado pelo estado avançado de decomposição do corpo. Sem uma digital de qualidade não temos como comparar com o arquivo de identificação civil”, afirmou o papiloscopista Rogério de Castro.

De acordo com a técnica forense do IML, Alessandra Rodrigues, há outras duas possibilidades para identificar a ossada. Uma delas é o exame de DNA, através da comparação das amostras de material genético extraído da ossada com o da família do mototaxista. 

“Outra possibilidade é a identificação por meio do exame de arcada dentária que será realizado pelo odontolegista do IML Cláudia Ferreira, porém, para a realização desse tipo de exame, a família precisa apresentar no órgão, a documentação ortodôntica da suposta vítima.” Explicou Alessandra Rodrigues.

A ossada foi necropsiada pelo perito médico legista José Renalvo Alves Barbosa, e permanecerá no IML, aguardando o resultado de um desses exames. A identificação oficial é obrigatória por lei, e indispensável para que a família realize a liberação dos restos mortais para sepultamento.