Educação

Servidores da Educação de Maceió param atividades na próxima segunda (14)

Categoria está em campanha salarial reivindicando o reajuste do piso

Por Redação com assessoria 11/05/2018 11h11
Servidores da Educação de Maceió param atividades na próxima segunda (14)
Servidores da Educação cobram reajuste salarial - Foto: Sinteal

Em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (11), na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), servidores da Educação decidiram realizar um dia de paralisação na próxima segunda-feira (14), e marcaram uma vigília de luta em frente à Secretaria Municipal de Gestão (Semge), onde será realizada uma audiência do Sinteal com representantes da Prefeitura de Maceió. A categoria está em campanha salarial reivindicando o reajuste do piso, e exigindo que seja implantado a todos os trabalhadores da Educação, de todos os níveis de escolaridade.

A audiência com a prefeitura estava marcada para esta sexta (11), por isso a agenda de lutas previa uma vigília. No entanto, o Sinteal foi informado no final da tarde de ontem que a audiência seria transferida para o dia 14. “Estão tentando desmobilizar a categoria, demoram para definir o local da audiência, remarcam em cima da hora, tudo para que a luta seja dificultada. Mas não vai funcionar, estamos em estado de greve e vamos continuar fazendo a luta!”, disse Célia Capistrano, vice-presidenta do Sinteal.

Com database em janeiro, servidores da rede municipal de educação exigem respostas da prefeitura de Maceió. Desde o início do ano, o Sinteal já realizou assembleias, atos públicos e paralisações cobrando respostas da prefeitura. A campanha de 2018 acabou se acumulando com a de 2017, já que até agora não surgiu nenhuma proposta de reajuste sobre o ano passado e o assunto está sendo discutido na justiça.

A presidenta do Sinteal explica que a luta não começou agora. “Ano passado a categoria se mobilizou, fez a luta, e foi repreendida pela justiça. A negociação foi judicializada e estamos até hoje debatendo nosso reajuste. Chegamos a outra database e continuamos sem resposta. Quem vai pagar pelas perdas que nós, trabalhadores e trabalhadoras da educação estamos acumulando? É esse o tratamento que a educação merece?”, questiona ela.

Depois de discutir coletivamente quais os próximos passos da luta, a plenária decidiu manter a proposta de vigília para acompanhar a audiência no dia 14, e construir uma assembleia conjunta com outros servidores do município de Maceió, com o indicativo de data para o dia 21 de maio.