Comportamento

Numeróloga desmitifica fama de dia sombrio da “Sexta-Feira 13”

O número 13 estaria ligado ao renascimento e ao sagrado

Por Marcos Filipe Sousa 13/07/2018 07h07
Numeróloga desmitifica fama de dia sombrio da “Sexta-Feira 13”
Data ganhou fama de dia sombrio - Foto: Internet/ Ilustração

Para os mais supersticiosos esta sexta-feira (13) tem um significado diferente. A data é considerada para muitos como um dia de azar e de acontecimentos ruins. Já para a Numerologia, o número 13 é ligado ao sagrado e ao renascimento, bem diferente do senso comum.

A origem mística teria vindo dos povos antigos, como os hebreus. Foi o que explicou a numeróloga Yolanda Holanda. “Quando iam se preparar para algo ou quando queriam receber alguma graça de Deus, os hebreus jejuavam durante 13 dias. Há relatos que quando uma seca os atingiu, eles pararam e rezaram durante esse tempo, e no último dia, voltou a chover”.

Yolanda também lembrou os povos mexicanos antigos, que baseavam o seu calendário com uma semana de 13 dias. “Neste calculo, o ano para estes povos tinha 28 semanas e 13 dias. Já o nosso são 52 semanas e sete dias”. A semana terminaria com 13 dias para que um ciclo fosse fechado e outro se iniciasse.

A numeróloga reforçou que o 13 está ligado também a passagem para coisas boas. “Ele é ligado ao nascimento, uma nova vida que surge, assim como para a morte, uma travessia para o encontro festivo com Deus”.

A origem da Sexta-feira 13

As teorias por trás da associação de azar com o número 13 incluem o número de pessoas presentes na Última Ceia e o número de bruxas em um clã.

Até que esses dois elementos, a sexta-feira e o número 13, que já causavam receio isoladamente, acabaram se unindo em um momento da história. Mas por ironia do destino, um grupo que surgiu para ridicularizar superstições acabou consagrando a data.

Em 1907, um livro chamado Sexta-feira 13 foi publicado pelo corretor de ações Thomas Lawson, essa foi a inspiração para a mitologia em torno da data, culminando na franquia de filmes homônima nos anos 1980.

O livro conta a história sombria de um corretor de Wall Street que manipula o valor de ações para se vingar de seus inimigos, deixando-os na miséria.

Para isso, ele tira proveito da tensão natural causada pela data no mercado financeiro. "Cada homem na bolsa de valores está de olho nessa data. Sexta-feira, 13, quebraria o melhor pregão em andamento", diz um dos personagens.