Saúde

HU receberá acelerador linear para tratar pacientes com câncer

Por Assessoria 07/11/2018 14h02
HU receberá acelerador linear para tratar pacientes com câncer
Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) - Foto: Google

Na última semana, a reitora da Universidade Federal de Alagoas, Valéria Correia, participou de uma reunião com o ministro da saúde Gilberto Occhi, na qual foi garantida a liberação do acelerador linear para o Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA). A aquisição do aparelho, que é uma expectativa para o hospital desde 2016, configura uma conquista para a Universidade e uma esperança para pacientes com câncer tratados no HU.

Na ocasião, também estiveram presentes Regina dos Santos, superintendente do HUPAA, Adeilson Loureiro, secretário excecutivo do Ministério, e o deputado federal Paulão. De acordo com o ministro da saúde, a liberação deverá ocorrer na próxima terça-feira (13). Em 2016 o HUPPA recebeu a primeira visita do órgão para estudo de viabilidade técnica. Desde então, a Gestão da Universidade tem se esforçado em viabilizar a liberação. Estima-se que o novo aparelho aumente a capacidade de atendimento em 20 pacientes por dia.

Para Valéria Correia, trazer o acelerador para o HU foi uma das prioridades da Gestão. "O aparelho vai ajudar o hospital a atender os pacientes com ainda mais eficiência. A Ufal está a serviço do povo alagoano e esse acelerador é um ganho imensurável para a sociedade", afirmou. 

O acelerador

O acelerador linear é um equipamento utilizado na radioterapia, em pacientes com câncer. O aparelho consegue destruir células cancerígenas com maior precisão, o que diminui os danos ao tecido saudável ao redor do tumor. 

“O acelerador que nós temos já está obsoleto e precisamos substituí-lo antes que se finde a sua vida útil, porque o tratamento desses pacientes não pode ser interrompido. O Hospital Universitário é referência nesse atendimento para pacientes do Serviço Único de Saúde que não teriam como pagar um procedimento tão caro em uma rede privada. Este equipamento pode fazer a diferença entre a vida e a morte para as pessoas que nos procuram”, enfatizou a superintendente do Hospital Universitário, Regina dos Santos.