Justiça

?Acusados de matar homem após suposto furto são condenados

Réus atraíram Maxsuel dos Santos para terreno baldio com intenção de matar, conforme a acusação

Por Assessoria TJ/AL 23/11/2018 12h12
?Acusados de matar homem após suposto furto são condenados
Sede do Tribunal de Justiça, na Praça Deodoro, Centro de Maceió - Foto: Assessoria

O Tribunal do Júri da 7ª Vara Criminal da Capital condenou os réus João Paulo Carvalho do Nascimento, Carlos Roberto da Silva e Christianderson Santos de Araújo Lima, pelo assassinato de Maxsuel da Silva Santos, em novembro de 2015. A sessão foi conduzida na tarde de ontem (22) pelo juiz titular da unidade, Sóstenes Alex Costa de Andrade. 

Carlos Roberto da Silva e Christianderson Santos de Araújo Lima foram condenados a 16 anos e 8 meses de reclusão, por homicídio qualificado e corrupção de menores. João Paulo Carvalho do Nascimento foi sentenciado em 18 anos, 2 meses e 11 dias de reclusão, pelos mesmos crimes.

O magistrado Sóstenes Alex destacou o grau de reprovabilidade do crime. “A vítima foi agredida a ponto de ficar com o rosto desfigurado pela ação cruel dos réus. A reprovação do crime também é elevada pelo fato de que os réus tentaram esconder o corpo da vítima colocando capim por cima dele”, diz a sentença. 

De acordo com a denúncia, os acusados convidaram Maxsuel da Silva para fumar maconha num terreno baldio já com intenção de matá-lo. Christianderson teria sinalizado aos demais que era o momento de cometer o crime, quando a vítima percebeu e tentou fugir, sendo golpeada por João Paulo logo depois e ficando desacordada.

Os réus aproveitaram que a vítima estava caída e inconsciente e desferiram golpes de pedra e faca em Maxsuel. Em seguida, teriam tentado esconder o corpo dele colocando capim por cima. A motivação do crime teria sido um suposto furto, feito por Maxsuel, de ferramentas de trabalho do colega de um dos acusados. 

O julgamento é um dos 150 que fazem parte da agenda do Mês Nacional do Júri em Alagoas. A força-tarefa é promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e vai até o dia 30 de novembro.