Maceió

Aliança comercial se pronuncia sobre vandalismo no Centro de Maceió

Entidade fez críticas ao poder público da capital

Por 7Segundos 07/12/2018 11h11
Aliança comercial se pronuncia sobre vandalismo no Centro de Maceió
Vidraça da loja foi quebrada durante confusão envolvendo ambulantes - Foto: Cortesia

A Aliança Comercial de Maceió se pronunciou na manhã desta sexta-feira (07) sobre o episódio ocorri na tarde de ontem (06), em uma loja do calçadão do comércio que teve uma vidraça quebrada por ambulantes durante protesto contra as ações da Prefeitura de Maceió de retirar os ambulantes daquela região.

Em trecho da nota a Aliança reconhece o direito da atividade comercial dos ambulantes, mas alega ser necessário local específico para tal e que a cobrança da entidade que representa os lojistas é antiga e chama de protelação de resoluções as diretrizes do poder público para solucionar o caso.

O mesmo poder público foi acusada pela Aliança de abandonar o Centro, lembra que mais de sete mil empregos são gerados naquela localidade e chama o calçadão do comércio de “feira livre”.

Ainda na nota a Alinaça relata ter sido acusada pelo Superintendente Municipal de Convívio e Controle Urbano (SMCCU), coronel Adilson Bispo, diretor de Convívio Social, disse que houve um equívoco da Aliança Comercial ao acusar a fiscalização e que a entidade distorce os valores. A entidade que representa os lojistas nega a acusação e relatada que apenas cobrou “solução definitiva e enérgica por parte da prefeitura” e finaliza com a seguinte retórica: “Na ação desta quinta-feira, 06, não houve feridos, apenas danos materiais. Mas até quando? Apenas uma loja foi quebrada, mas quantas serão necessárias para a prefeitura, a segurança pública tomarem as devidas providências?”

Confia nota na íntegra:

A Aliança Comercial de Maceió vem a público se manifestar sobre o episódio ocorrido na tarde desta quinta-feira, 06, quando uma loja situada na rua Cincinato Pinto teve sua vitrine apedrejada por um grupo de ambulantes que ficaram inconformados com ações da prefeitura de Maceió. A loja pertence ao ex-presidente da Aliança Comercial, Olinto Ozório, que, em sua gestão, foi perseguido pelos ambulantes.

Há muito tempo a entidade que representa os lojistas de Maceió vem cobrando soluções eficientes e enérgicas em relação a questão dos ambulantes. A Aliança Comercial de Maceió reconhece que todos têm o direito de comercializar, mas é necessário ter um local específico para isso.

Para ambulantes que vendem frutas, existe o mercado; para os demais, o poder público deve encontrar o ambiente mais apropriado. O que vemos é a protelação de resoluções.

Há alguns anos, o Centro estava sem ambulantes, devido a uma ação promovida pela então Superintendência Municipal de Convívio e Controle Urbano (SMCCU) que foi dividida em duas, deixando o Centro propício a receber clientes, já que estava um ambiente limpo e sem tumulto. Foi uma operação coordenada e organizada.

Há alguns anos, a Comissão do Centro de Maceió funcionava plenamente, e sua coordenação pertencia a SEMTABES, hoje ela é regida pela SEMSCS.

O Centro gera mais de sete mil empregos em mais de 650 lojas espalhadas pelo calçadão e seu entorno e vive um verdadeiro abandono pelo poder público municipal. Maior gerador de empregos e renda de Maceió, quem anda pelo local ver uma verdadeira feira livre, buracos e outros problemas.

É comum ver lojistas e usuários reclamarem da sujeira deixada por ambulantes que invadiram o calçadão e seu entorno, fazendo do local uma verdadeira feira livre, com direito à vendas de frutas, hortaliças e verduras, fora a questão de relógios, meias e outros materiais de origem duvidosa.

Após ação desta quinta-feira, 06, o coronel Adilson Bispo, diretor de Convívio Social, disse que houve um equívoco da Alianca Comercial ao acusar a fiscalização e que a entidade distorce os valores. No entanto, em nenhum momento foi dito isso, mas sim que falta uma solução definitiva e enérgica por parte da prefeitura.

Na ação desta quinta-feira, 06, não houve feridos, apenas danos materiais. Mas até quando? Apenas uma loja foi quebrada, mas quantas serão necessárias para a prefeitura, a segurança pública tomarem as devidas providências?