Trânsito

Empresários querem proibição do 'Uber Juntos' em Maceió

Por 7Segundos 10/12/2018 11h11
Empresários querem proibição do 'Uber Juntos' em Maceió
Outras cidades do Brasil já permitem a modalidade - Foto: Ilustração

Os donos de empresas de ônibus que atuam em Maceió tentarão proibir modalidade do Uber que permite aos usuários compartilhar viagens, predefinindo no momento da contratação do serviço pontos de embarque e desembarque.

As cidades brasileiras de São Paulo, Rio de Janeiro e Niterói já permitem a modalidade, mas em Maceió os empresários decidiram acionar a Prefeitura de Maceió para tentar proibir o ‘Uber Juntos’, alegando que o serviço se assemelha com os táxis lotação, proibido na capital.

O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros (Sinturb) enviou a Superintendência Municipal de Transporte e Transito um ofício onde pede a proibição da categoria. O documento foi entregue na manhã desta segunda-feira (10), na sede do órgão.

Para a Associação Nacional de Transportes (NTU), o serviço é uma ameaça ao setor.

Confira nota na íntegra divulgada pelo Sinturb:

As empresas de transporte urbano de passageiros de Maceió estão preocupadas com a possível chegada da categoria Uber Juntos, onde os usuários podem compartilhar viagens com pontos de embarque e desembarque pre-definidos pelo aplicativo no momento em que o usuário faz a solicitação. 

A utilização já pode ser feita em São Paulo, Rio de Janeiro e Niterói, mas as empresas de Maceió já se preocupam, principalmente porque a atividade se assemelha a atividade clandestina de transporte de passageiros - a exemplo dos táxis lotações proibidos pela prefeitura atualmente. Esta categoria da Uber compete diretamente com o transporte coletivo e pode trazer impacto para o equilíbrio econômico financeiro das empresas. 

Pensando dessa forma, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros - Sinturb, enviou a Superintendência Municipal de Transporte e Transito um ofício onde pede a proibição da categoria. O documento foi entregue na manhã desta segunda-feira (10), na sede do órgão. 

“A nossa preocupação é que a categoria piore ainda mais o quadro de transporte irregular na capital, como atualmente é registado com a atuação dos clandestinos. É preciso lembrar também que empresas de ônibus da capital cumprem com as obrigações, impostos e são responsáveis por mais de 4 mil postos de trabalho, além de garantir benefícios de gratuitidade previstos na lei, diferente desse tipo de transporte por aplicativo e clandestinos.”, destacou Guilherme Borges, Presidente do Sinturb.

As empresas de transporte de todo Brasil, foram aconselhadas pela Associação Nacional de Transportes - NTU, a anunciar a ameaça ao setor ao poder executivo de cada cidade.