Viral

Google detalha em documento como combate desinformação em suas plataformas

A empresa reforçou a importância de suas ferramentas de combate a spam para impedir ações maliciosas nas plataformas

Por Estadão 19/02/2019 14h02
Google detalha em documento como combate desinformação em suas plataformas
A primeira patente do Google foi registrada em agosto de 1999, e tratava de um mecanismo de proteção de dados para arquivos de áudio, vídeo, texto ou imagens. - Foto: Reprodução/YouTube

No último final de semana, o Google apresentou em uma conferência de segurança em Munique, na Alemanha, um documento explicando como a empresa combate notícias falsas na sua plataforma de busca, no Google News e no YouTube. Apesar das informações não serem novas, um documento único é uma declaração formal, com detalhes, da responsabilidade da empresa em relação ao assunto.

A companhia afirmou que, para acabar com desinformação, concentra esforços em três frentes: importância da qualidade, combate a atores maliciosos e mais contexto. Sobre o primeiro tópico, o Google afirma que organiza as informações com base em algoritmos que hierarquizam conteúdos, e não por visões ideológicas. Em relação ao segundo, a empresa reforçou a importância de suas ferramentas de combate a spam para impedir que o sistema seja enganado e dê mais visibilidade para certo conteúdo. Por fim, o Google acredita na importância de oferecer aos usuários informações sobre os conteúdos que eles veem nas plataformas.

Esforços. O Google já tomou medidas para combater o problema, como parcerias com checadores de notícias e também o lançamento do aplicativo de notícias Google News - iniciativa que custou US$ 300 milhões.

No mês passado, a empresa anunciou que mudará a inteligência artificial do YouTube, para impedir que vídeos com notícias falsas circulem pela plataforma. Dentro do YouTube, há uma grande disseminação de vídeos com teoria da conspiração. Um estudo feito pela Universidade de Tecnologia do Texas com pessoas que acreditam na teoria de que a Terra é plana mostrou que 29 dos 30 entrevistados foram influenciados pelo YouTube para acreditar na teoria.