Política

Saiba o que pensam os senadores de AL sobre a Reforma da Previdência

Texto chegou nesta quinta-feira (08) ao Senado após ser aprovado pela Câmara

Por 7Segundos 08/08/2019 15h03
Saiba o que pensam os senadores de AL sobre a Reforma da Previdência
Senadores alagoanos e seus opiniões sobre a Reforma da Previdência - Foto: Reprodução/ Agência Senado

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), recebeu na tarde desta quinta-feira (8) o texto da reforma da Previdência aprovada na Câmara dos Deputados. A expectativa dos governistas é que a reforma seja aprovada entre o fim de setembro e começo de outubro.

Antes mesmo de chegar ao Senado, parlamentares alagoanos já haviam dado declarações sobre o assunto e indicando mudanças no texto original.

“ A cada dia sou mais descrente no resultado favorável desta reforma pelo avassalador desgaste a que o governo tem se submetido”, disse Renan Calheiros (MDB) ao site da UOL no mês de maio.

Ele ainda completou informando que defende que a Reforma da Previdência se faça, contudo, é contra os itens que atacam os trabalhadores de baixa renda e os mais pobres.

Rodrigo Cunha (PSDB) em entrevista ao  7Segundos em junho acreditava que a proposta da reforma da Previdência passaria por mudanças.

“A reforma da Previdência como foi apresentada não trará bem ao país. É preciso ajustes. É preciso olhar por região, e não por uma média nacional. Para desenvolver o Nordeste e valorizar a população, é preciso ter um olhar diferenciado para o BPC e para aposentadoria rural. Existe um desgaste físico e emocional das pessoas que trabalham no campo. Mexer nesses dois aspectos é um erro”, explicou.

Já Fernando Collor (Pros) em seus discursos focou no trabalhador rural. “É preciso diferenciar a realidade do agronegócio internacionalizado e tecnologicamente avançado daquela dos brasileiros e brasileiras que empunham enxadas de sol a sol para garantirem a sua subsistência. No Norte e no Nordeste, lavradores com pouco mais de 40 anos de idade têm aparência e capacidade física de pessoas de 60 anos. As condições são ainda mais penosas para as mulheres, que geram e cuidam dos filhos, além de proverem água e alimento para a sua família”.