Celebridades

Namorada de Rafael Miguel desabafa sobre medo do pai

Há um ano, ator foi morto na casa da namorada, em São Paulo

Por RD1 10/06/2020 09h09
Namorada de Rafael Miguel desabafa sobre medo do pai
Isabela Tibchenari desabafou nas redes sociais um ano após o assassinato do namorado - Foto: Reprodução / Instagram

Um ano após o assassinato de Rafael Miguel, Isabela Tibchenari ainda sofre com toda a situação e mostrou isso em um desabafo no seu Instagram. Ela era a namorada do ator, que foi assassinado aos 22 anos de idade em 9 de junho do ano passado.

Na postagem, a jovem falou sobre seus sentimentos e relatou um medo do seu pai, Paulo Cupertino, que é o principal acusado de ter cometido o crime. O comerciante, cabe lembrar, segue como fugitivo da polícia.

“Estou exausta. Sabia que esse dia chegaria, mas Não esperava não me sentir capaz de passar por ele. 1 ano de muita confusão mental, tentativas diárias de entender o que aconteceu com a minha vida e o porquê, mas, até hoje, nada”, iniciou Isabela.

“Eu não esperava vir até aqui falar mas, sinto que é necessário dizer o quão cansada emocionalmente eu estou, tanto que se torna físico, gera desânimo, desesperança. Nunca quis nada disso e me questiono, até hoje, o porquê de coisas ruins acontecerem, diariamente, com pessoas boas e os reais culpados continuarem impunes”, escreveu a namorada de Rafael Miguel.

A jovem completou: “Eu não tenho muito a dizer, só queria chorar, chorar muito. Sendo sincera, sendo humana, só posso expressar o quanto queria voltar no tempo e abraça-los, não sentir mais esse aperto. A vida não é a mesma e vivo com essa constante necessidade de me adaptar ao ambiente, me acostumar com a estranheza de ser obrigada a viver normalmente, quando por dentro tudo ainda é caos. Desculpem, mas, não sei ser tão forte quanto esperam que eu seja”.

Ao Balanço Geral, da Record, a filha do assassino falou sobre o crime: “No momento, não estou bem diante de toda essa recapitulação. Os primeiros meses foram difíceis, xingamentos e linchamentos psicológicos de gente que não me conhecia. Hoje, tenho acompanhamento psicológico e uma rede de apoio bacana”.

“Quero justiça”, pediu ela, que se mudou de casa e tem o novo endereço mantido em segredo por precaução. “Cheguei a pensar que ele poderia estar morto”, afirmou Isabela, sobre o pai. “Tenho medo de andar na rua e encontrar com ele. É uma possibilidade difícil, mas não deixa de ser possível”, completou.