Como havia dito aqui e em várias entrevistas a portais de notícias e emissoras de rádio, que o prefeito Areski Freitas marchava firme para sua reeleição e, de fato, isso se confirmou. O racha das oposições foi o divisor de águas para a vitória de Kil Freitas.

Com a divisão dos votos de oposição entre os candidatos contrários ao prefeito, o resultado não poderia ser outro; Areski Freitas vence a eleição e vai governar União dos Palmares por mais quatro anos. Uma vitória para ficar registrada nos anais políticos da terra da liberdade.

A oposição se preocupou apenas em massacrar, denunciar e criticar a administração e o próprio prefeito, e esqueceram do básico em política: o de fazer o dever de casa, se unir, apresentar propostas para a cidade e aí sim, disputar a eleição contra um prefeito que tem como características a habilidade, o jogo de cintura, o poder de aglutinação e que sabe como ninguém os caminhos para o sucesso em uma campanha eleitoral. Afirmei tudo isso por reiteradas vezes.

Os plamarinos não aprovaram a união do candidato do empresariado e da elite, Sebastião de Jesus, com o ex-governador Manoel Gomes, com o ex-prefeito Eduardo Pedrosa, com Paulinho do PDT, Jaiminho Vergeti e que, de quebra, ainda recebia conselhos de Beto Baia.   

É bem verdade que o vice-prefeito Zé Alfredo foi prejudicado pela indecisão se seria ou não candidato, entretanto, seu pecado capital foi fazer uma campanha desorganizada, sem planejamento, sem estratégia, na base do abafa e, acima de tudo, um candidato que faltava-lhe voz de comando, que entregou sua campanha sob a coordenação de amadores e pessoas antissociais. Foi uma campanha feita às cegas, sem rumo nem prumo e à base do improviso, portanto, o resultado não poderia ser outro: uma votação abaixo do esperado e, consequentemente, um fraco desempenho nas urnas. 

ZA delegou poderes a uma turma de debutantes na política. Fez uma campanha sob o domínio do rancor e, principalmente, do revanchismo contra um prefeito que mesmo enfrentando problemas em sua administração, tem como característica fundamental a habilidade na arte de se fazer política. Tanto ZA quanto os demais candidatos esqueceram de mostrar os caminhos para melhorar alguns setores da administração pública. 

Com a derrota de Sebastião de Jesus, o ex-governador Manoel Gomes e o ex-prefeito Eduardo Pedrosa decretam praticamente sua 'morte política' e, diga-se de passagem, uma morte política anunciada.

Kil ainda teve que enfrentar a fúria, o ódio e a perseguição de uma mídia tendenciosa, com alguns “profissionais” mal-intencionados tentando a todo custo influenciar o eleitor no resultado das urnas

Nunca jamais, em tempo algum, se viu um candidato ser tão massacrado, humilhado, criticado e denunciado por adversários políticos e, principalmente, por grande parte da mídia palmarina.

A vitória de Kil foi um nocaute contra alguns setores da comunicação em União dos Palmares, haja vista, o prefeito ter sofrido durante todo o tempo um massacre violento. Kil conseguiu derrotar de uma só vez cinco políticos tradicionais, seis candidatos de oposição, - entre eles um de seus maiores desafetos políticos, o atual vice-prefeito Zé Alfredo -,  grande parte da elite palmarina.

Perseguição, notícias tendenciosas, informações na maioria das vezes mentirosas - sem falar na arrogância, prepotência, ambição, egoísmo dos candidatos de oposição -. Tudo isso fez com que as oposições não se unissem, o que levou Kil Freitas a vencer a eleição.

Que o prefeito Areski Freitas reveja alguns conceitos, veja onde precisa melhorar e não repita os erros que foram cometidos nessa gestão. Ele tem tudo para dar a volta por cima e fazer uma gestão voltada para o social, para a geração de emprego e renda, para o menos favorecidos e que possa atender as demandas da população.