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Presidente do CSA é contra realização de jogos com portões fechados

Rafael Tenório menciona dificuldades até com a logística em caso de jogos com portões fechados

Por 7 Segundos 08/04/2020 07h07
Presidente do CSA é contra realização de jogos com portões fechados
Rafael Tenório deve ser o suplente de Renan Calheiros - Foto: Assessoria/Divulgação

Mesmo sem uma definição de quando o futebol retornará as atividades, dirigentes discutem de que maneira o esporte pode ser praticado com o menor risco de ocntágio por coronavírus. A CBF anunciou recentemente um auxílio financeiro para os clubes mais pobres, mas ainda assim não descarta outras medidas, como por exemplo, o retorno do futebol com portões fechados.

O portal GloboEsporte.com debateu o assunto com o presidente do CSA, Rafael Tenório. O dirigente não aprova a alternativa de jogos sem público.

- Eu sou totalmente contra. Porque você vai fazer jogos com portões fechados, não vai ter público, não vai ter renda, automaticamente, os patrocinadores não terão interesse, já que ficarão público só com a televisão. Eu acho que isso não melhora em nada. Era uma forma de acabar de enforcar mais os clubes - afirmou o mandatário azulino.

Tenório foi além de lembrou que a questão logística fica comprometida num cenário em que comércio e serviços estão sem funcionar.

- Não tem como fazer futebol com portões fechados se está tudo paralisado. Por exemplo, você não tem como concentrar, não tem como abrir o refeitório para os funcionários do clube trabalharem e preparar a alimentação dos atletas.... Não tem como! Sem falar que, com portão fechado, tem que mobilizar segurança para jogadores, quem vai estar trabalhando, enfim, tudo isso - completou.

O presidente do Azulão foi além e analisou a crise que o mundo enfrenta com a pandemia do coronavírus. Ele se mostrou pessimista.

- Infelizmente, por mais que você seja otimista, a situação é muito complicada. Eu acho que as pessoas vão começar a sofrer com tédio, com depressão. Você está acostumado com uma vida normal e, de repente, fecha-se tudo. A situação é muito difícil. Eu acredito que não será só o futebol quem vai sofrer - concluiu.