Alagoas

IMA instala placas que proíbem o tráfego de veículos em praias de Alagoas

Por Agência Alagoas 12/04/2016 20h08
IMA instala placas que proíbem o tráfego de veículos em praias de Alagoas
- Foto: Divulgação

Equipes do Instituto do Meio Ambiente (IMA) estiveram, na manhã desta terça-feira (12), nas praias do Francês e Barra de São Miguel, Litoral Sul alagoano, para instalar placas que proíbem o tráfego de veículos na faixa de areia desses locais.

Foram escolhidos pontos estratégicos em toda zona costeira do Estado, onde há mais incidência do tráfego ilegal de veículos, para coibir essa atividade que coloca em risco não só os usuários das praias, mas a biota local.

As primeiras placas foram instaladas nesta terça-feira, mas, durante todo o mês, os técnicos do órgão irão instalar os alertas nos pontos determinados. “A sinalização é importante para que as pessoas tomem conhecimento da proibição”, disse Gustavo Lopes, diretor-presidente do IMA.
 


Gunga
No mês de fevereiro, em operação integrada comandada IMA, dezenas de veículos, entre eles quadriciclos, bugres e caminhonetes tipo pau de arara, foram apreendidos na praia do Gunga, Litoral Sul de Alagoas, por dano aos ecossistemas costeiros.

Além da apreensão, os responsáveis tiveram que pagar multa e assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) se comprometendo a apresentar um projeto de recuperação da vegetação e sinalizar a proibição do tráfego irregular com placas que deverão ser instaladas em diversos locais da praia.

“Os responsáveis também deverão orientar os pescadores sobre não estacionar os veículos na vegetação”, explicou Ricardo César, coordenador de Gerenciamento Costeiro do IMA.

Ainda de acordo com Ricardo, após estudos feitos por especialistas e acordo assinado para ordenar a atividade, garantindo a preservação ambiental, um novo local foi escolhido para a realização dos passeios.

“Como se trata de uma área pós-praia, não encontramos vegetações e espécies de fauna que possam ser prejudicados pela atividade”, disse Ricardo, explicando ainda que o local escolhido é uma antiga estrada vicinal. “É uma área antropizada, ou seja, já alterada pela atividade humana", completou o coordenador.