Saúde

AL tem déficit de dois mil leitos; ?construir hospitais é imperativo?, afirma Sesau

Audiência pública sobre o Plano Estadual de Saúde foi realizada na Assembleia Legislativa, na tarde desta segunda

Por Anne Caroline Bomfim 16/05/2016 18h06

A secretária estadual de Saúde, Rosângela Wyszomirska, declarou, durante uma audiência pública sobre o Plano Estadual de Saúde, realizada na tarde desta segunda-feira (16), no plenário da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), Centro de Maceió, que Alagoas tem um déficit de dois mil leitos hospitalares e que “construir hospitais é imperativo”.

Rosângela destacou que as principais carências se instalam nos leitos de UTI, Cuidados Prolongados e Saúde Mental. “Existe uma razão de proporcionalidade quanto ao número de leitos e equipamentos. São políticas instituídas pelo Ministério da Saúde”, falou.  

Além da carência, a secretária ainda ressaltou que os custos com a Assistência de Alta Complexidade ainda permanece dispendioso e que os municípios não possuem condições financeiras para abarcar o setor e que, por isso, “não há como reverter essa relação”.

A Alta Complexidade é um conjunto de procedimentos que envolvem tecnologia e alto custo, e objetiva propiciar à população acesso a serviços mais qualificados, integrando-os aos demais níveis de atenção à saúde.

Plano Estadual de Saúde (2016-2019)
O documento para o quadriênio 2016-2019 foi construído a partir da discussão de prioridades e conhecimentos dos principais problemas e entraves de saúde do Estado. A base para elaboração do Plano consistiu na análise e estudo sobre antigos planos municipais de saúde, além de diretrizes da VIII Conferência Estadual de Saúde, Plano de Governo e prioridades na gestão e Planejamento Regional Integrado. 

Algumas das metas apresentadas, durante o encontro, foram: 1) Reestruturar a Rede de Atenção A Pessoa com Deficiência nas 10 regiões de Saúde; 2) Implantar 20 leitos de saúde mental no Hospital das Clínicas; 3) Aperfeiçoar o processo de elaboração dos Instrumentos de Planejamento Municipal no âmbito do SUS e consolidar o Planejamento Regional Integrado nas Regiões de Saúde.