Política

Renan Filho e Temer se reúnem e discutem renegociação da dívida de AL

Encontro acontece nesta segunda-feira (20), em Brasília; Governador avalia reunião como "decisiva"

Por Agência Alagoas 20/06/2016 06h06
Renan Filho e Temer se reúnem e discutem renegociação da dívida de AL
- Foto: Márcio Ferreira

O governador Renan Filho será recebido nesta segunda-feira (20) pelo presidente interino Michel Temer, em Brasília-DF. O motivo do encontro é a discussão sobre a dívida pública que os Estados têm junto à União. Renan Filho e outros gestores estaduais vão discutir com Temer os caminhos que podem ser seguidos para auxiliar os Estados na superação da crise econômica que tem atrasado salários nos Estados e impede investimentos que melhorem a vida do cidadão.

Renan Filho entende que este diálogo com Temer será decisivo para a efetivação ou não de um novo valor pagos pelos Estados ao Governo Federal.“Vamos discutir a renegociação das dívidas e espero, sinceramente, que cheguemos a um denominador comum, visto que fiz diversas cobranças e viagens a Brasília deixando claro que esta dívida de Alagoas é impagável”, ressaltou o governador alagoano.

Ele lembrou que o Alagoas tinha pego R$ 1,8 bi na origem e já pagou R$ 10 bilhões e ainda deve outros R$ 10 bilhões. Para Renan Filho, isso engessa os investimentos do Estado, todavia, o chefe do Poder Executivo sente que o Governo Federal está inclinado a ceder e ajudar os Estados brasileiros a superarem a crise econômica, como fez com o Rio de Janeiro.

“Estamos enfrentando a crise aqui com muito trabalho, porém se o Governo Federal ajudar em superar a crise, ótimo, pois vamos poder fazer ainda mais. Mais até lá, vamos continuar fazendo o que estamos fazendo aqui, muito trabalho”, finalizou Renan Filho.

O Estado de Alagoas é um dos poucos estados onde o salário do funcionalismo público está sendo pago em dia e os investimentos continuam acontecendo. Com o alongamento da dívida, Alagoas ganhou mais 20 anos para pagar o que está em aberto, com juros de até 11%, o que já foi 15%. São R$ 50 milhões de economia por mês. O valor que era de R$ 8 bilhões cai para R$ 450 milhões.