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Ex-prefeito acusado de desviar recursos públicos esbanja luxo em viagens pelo Brasil

Companheira de Cristiano Matheus (PMDB) postou fotos nas redes sociais em Angra dos Reis

Por 7 Segundos com 7 Segundos 11/01/2017 10h10
Ex-prefeito acusado de desviar recursos públicos esbanja luxo em viagens pelo Brasil
Ex-prefeito acusado de desviar recursos públicos esbanja luxo em viagens pelo Brasil - Foto: Reprodução

A crise econômica parece não ter atingido o ex-prefeito da cidade de Marechal Deodoro, Cristiano Matheus (PMDB). Nesta semana, a companheira do político postou fotos nas redes sociais e foi bastante elogiada pelo seu carisma e beleza durante a estadia do casal em Angra dos Reis.

Em uma das publicações, Mayanne Souza, aparece, inclusive, posando em um jatinho durante embarque no Aeroporto Zumbi dos Palmares, em Maceió. Uma página do Facebook intitulada “Estrela Radiosa” denunciou o caso e expôs.

 “O ex-prefeito Cristiano Matheus rouba nada menos que R$ 182 milhões de reais dos cofres da Prefeitura de Marechal Deodoro, tudo minuciosamente comprovado, foi afastado e sabe o que ele está a fazer despreocupadamente, viajando o mundo com a nova mulher mayane. Olha eles ai, descendo de um jatinho, e se banhando nas praias de Angra dos Reis e na Ilha de Paquetá! Agora pergunto: Dá para acreditar nas pessoas que compõe a justiça no Brasil? (sic)”, perguntou.

Cristiano não está nem ai, gastando os milhões que roubou. Aviso aos senhores juizes federais e a Policia Federal, que as instituições estão falidas e desmoralizadas, especificamente em Alagoas. Olha eles ai....Cadê os juizes federais e o MPF, assim como a PF? Agora dou razão ao ex-presidente LULA, tudo o que as instituições como a justiça, o mpf e a pf fazem, são realmente um "espetáculo espalhafatoso!” (sic), complementou.

JUSTIÇA

Cristiano Matheus é acusado de cometer irregularidades que causaram inúmeros prejuízos aos cofres públicos. Em setembro de 2016, ele chegou a ser afastado do cargo a pedido do Ministério Público Federal (MPF) por meio da 2ª Vara da Justiça Federal. À época, o Núcleo de Combate à Corrupção ingressou com uma ação de improbidade administrativa na Justiça Federal contra ele e outras 21 pessoas suspeitas de integrar um esquema criminoso.

As investigações duraram cerca de dois anos e apontaram desvios de recursos que seriam utilizados na oferta de transporte público escolar. O esquema vai desde o superfaturamento de serviços e contratos, até o direcionamento de licitações para beneficiar empresas que não atendem aos requisitos para prestar serviços de transporte. Na época, Matheus disse que estava bastante tranquilo e que iria se explicar aos procuradores da República.