Acidentes

Sefaz identifica empresa laranja após fiscalização de rotina na Região Norte

Irregularidade foi constatada durante descarga de arroz em estabelecimento de Maceió

Por 7 Segundos com assessoria com 7 Segundos com assessoria 26/01/2017 06h06
Sefaz identifica empresa laranja após fiscalização de rotina na Região Norte
Carreta vinha de Arapiraca com destino a uma empresa fictícia em Maceió - Foto: Ascom/Sefaz

Em uma ação rotineira de fiscalização na Região Norte, a Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz/AL) identificou um carregamento com 30 toneladas de arroz vindo de Arapiraca com destino a uma empresa fictícia de Maceió. A mercadoria estava sendo descarregada em um estabelecimento no bairro da Levada, mas apresentava documento fiscal inidôneo, que apontava como destino uma empresa fictícia instalada no Benedito Bentes.

Após verificar a irregularidade, a equipe de fiscalização buscou informações sobre a empresa citada e constatou que o negócio já havia adquirido mais de R$ 7 milhões em mercadorias, mas, desde sua abertura, em 2015, nunca emitiu qualquer nota de venda.

“Verificamos que a empresa foi aberta em fevereiro de 2015 e, em quase dois anos de funcionamento, sua arrecadação é de menos de R$ 10, enquanto a entrada de mercadorias já se aproxima dos R$ 7 milhões”, ressaltou um fiscal da Secretaria da Fazenda.

Além do levantamento acerca das informações fiscais da empresa, a equipe se dirigiu ao endereço constante no Cadastro de Contribuintes do Estado de Alagoas (Caceal) e verificou que o local abriga imóveis residenciais sem qualquer porte para a aquisição e armazenamento do volume milionário de mercadorias.

Como explicou o superintendente da Receita Estadual, Francisco Suruagy, a Sefaz irá desconsiderar a operação e iniciar auditoria fisco-contábil da empresa referente aos últimos cinco anos.

“Faremos o levantamento detalhado de todas as informações relacionadas à empresa, cumprindo nossa atuação firme, incisiva e constante direcionada aos maus comerciantes que insistem em se valer de práticas ilegais e que prejudicam aos bons pagadores de impostos”, concluiu Suruagy.