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Grupo da Ufal acompanha julgamento sobre morte de professor assassinado em 2011

Por Assessoria 15/02/2017 10h10
Grupo da Ufal acompanha julgamento sobre morte de professor assassinado em 2011
O crime teve grande repercussão em Alagoas e após cinco anos do ocorrido parte dos apontados como acusados vai a julgamento. - Foto: Ilustração

Os componentes do Grupo Amigos e Cuidadores do Bosque em Defesa da Vida convidam à comunidade universitária para acompanhar o julgamento do assassinato do professor Luiz Ferreira de Souza  a se realizar na 17ª  Vara do Fórum Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro, a partir das 8h, desta quinta-feira (16). A atividade do grupo para este primeiro semestre foi retomada e ficou marcada pela visita, na última sexta-feira (10), ao Bosque em Defesa da Vida, localizado no Campus A.C. Simões. Na ocasião foi plantada a arvore aroeira para representar, simbolicamente, o saudoso professor.

Luiz Vieira, médico e então vereador pelo município de Anadia, foi assassinado em 3 de setembro de 2011, após participar de um programa de rádio em Maribondo, cidade vizinha, quando anunciou  que seria candidato a prefeito da cidade pela qual tinha mandato. O crime teve grande repercussão em Alagoas e após cinco anos do ocorrido parte dos apontados como acusados vai a julgamento.

Ao falar sobre a importância da comunidade universitária no desdobramento do caso, o Grupo em atuação na Ufal coloca que a Universidade exerce um papel no processo de conscientização social, destacando-se  na luta pela vida, contra a impunidade e em favor da justiça. “Nosso projeto de extensão tem realçado a importância de estimularmos, no âmbito da academia, ações de solidariedade como uma estratégia educacional que fortalece o campo dos valores imprescindíveis para contribuirmos na direção das transformações sociais que tanto desejamos em nosso país”, reforça a socióloga e participante do grupo Ruth Vasconcelos.

Na Ufal, o então Programa Ufal em Defesa da Vida e a Associação dos Docentes (Adufal), assim como a direção do ICBS promoveram atividades visando chamar a atenção da comunidade universitária e da sociedade para que o crime não figurasse como mais um impune. Luiz Ferreira era casado com a professora Rita Namé, da Escola Técnica de Artes (ETA), também participante do Grupo atrelado ao projeto de extensão Bosque em Defesa da Vida.

O Grupo  é constituído por familiares de vítimas de violência, representadas no Bosque por meio de árvores, a maioria delas da Mata Atlântica, bem como professores e estudantes que se tornaram amigos e cuidadores do espaço. O projeto está sob a coordenação da docente e arquiteta Regina Coeli.