Mundo

Professora é condenada por fazer sexo com aluno de 11 anos "para deixá-lo feliz"

Por Uol 01/10/2017 11h11
Professora é condenada por fazer sexo com aluno de 11 anos 'para deixá-lo feliz'
Professora é condenada por fazer sexo com aluno de 11 anos "para deixá-lo feliz" - Foto: Reprodução/Uol

Uma professora foi condenada a cinco anos de prisão e mais sete em regime semiaberto por fazer sexo com um aluno de 11 anos. A americana alegou que o estudante, por quem se dizia apaixonada, tinha "depressão crônica" e ela queria deixa-lo feliz.

Em agosto, Katherine R. Gonzalez, 25, de Milwaukee, no Estado do Winsconsin, confessou o crime cometido em fevereiro, de acordo com o jornal local Sentinel, do grupo USA Today. Ela era professora da Atlas Preparatory Academy.

Katherine, afastada do ensino desde março, quando pagou fiança, pediu desculpas ao garoto e à família, que não estavam presentes na audiência. Ela disse que estava tendo diversas lembranças sobre um abuso sexual que ela própria sofreu enquanto estava na faculdade.

O policial Matthew Torbenson contou que, em fevereiro, a mãe da criança havia tirado o seu celular como castigo quando recebeu uma mensagem da professora às 3h30 da madrugada de uma segunda-feira. O conteúdo fez com que ela corresse direto para a polícia.

Mark Sanders, juiz responsável pelo caso, condenou Katherine por causa de seu comportamento "predatório". Ele revelou ainda à imprensa americana que queria ter ouvido um depoimento da criança, mas teve receio que isso deixasse marcas quando ele crescesse.

À polícia, o garoto disse que eles se comunicaram por meio do Snapchat, aplicativo que apaga mensagens e fotos depois de enviadas, no dia 25 de fevereiro, um sábado. A professora o pegou em casa e eles se beijaram. Depois, ela pediu que ele a tocasse por cima da roupa.

Ela o levou para casa, onde assistiram ao filme "Deadpool", e fez com que ele tocasse em seus peitos. Beijaram-se de novo, disse o garoto à polícia. Na mensagem que a mãe leu, Katherine confirmava isso tudo, inclusive que ele a tocou "lá embaixo".

O juiz optou por uma pena leve porque um psicólogo que participou do julgamento afirmou que Katherine tinha pouca probabilidade de cometer este tipo de crime novamente.