Segurança

Sistema de Videoconferência garante justiça no sistema prisional

Após a tecnologia, o número de audiências cresceram aproximadamente 4000%

Por 7 Segundos - Maceió com Agência Alagoas 04/10/2017 20h08
Sistema de Videoconferência garante justiça no sistema prisional
Sistema de Videoconferência no presídio - Foto: Agência Alagoas/Jorge Santos

Celeridade processual, economia para os cofres públicos e aumento da segurança. Esses são apenas alguns dos benefícios proporcionados pelo Sistema de Videoconferência implantado no sistema prisional, em agosto de 2015. A ferramenta é resultado de um trabalho em conjunto realizado pela Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL).

O sistema é um dos mais modernos do país, podendo promover a interação de até 16 pontos de videoconferência, simultaneamente. Com 70 pontos de atendimento entre Vara e Comarcas, o sistema realiza a cobertura de 85% do Estado.

Com quatro salas em funcionamento em Maceió e outras três no Presídio do Agreste, localizado no município de Girau do Ponciano, é possível realizar até 32 audiências por dia.

Desde o início das atividades telepresenciais, o número de escoltas para audiências foram reduzidas em quase 75%, enquanto o número de audiências intermediadas pela tecnologia cresceram aproximadamente 4000%.

Visando potencializar esse trabalho, o governador Renan Filho assinou, no dia 28 de agosto deste ano, a ordem de serviço para a construção do Primeiro Centro de Telepresença do país.

Com a obra, que deverá ser concluída em seis meses, o complexo penitenciário de Maceió contará com seis salas, todas com capacidade para 5 a 12 pessoas, tornando possível a realização de até 48 audiências por dia.

Custeado com recursos próprios do Governo do Estado, o projeto segue as normas técnicas de construção e será adaptado para portadores de necessidades especiais. O prédio contará ainda com uma estrutura moderna, sendo equipado com painéis acústicos, microfones, câmeras e TV para garantir a qualidade das audiências.

A Seris será responsável pelo aparelhamento, logística de atuação e deslocamento dos reeducandos, enquanto o Tribunal de Justiça concederá os equipamentos de telepresença.