Justiça

Caso Janadaris: réu nega envolvimento na morte de advogado no Francês

Sessão de julgamento está prevista para terminar no início da noite desta quinta-feira (14)

Por 7 Segundos com Assessoria TJ/AL 14/12/2017 13h01
Caso Janadaris: réu nega envolvimento na morte de advogado no Francês
Juiz Helestron da Costa interrogou o réu durante júri popular nesta quinta (14) - Foto: Diego Silveira

Ao ser interrogado, na manhã desta quinta-feira (14), o réu Juarez Tenório da Silva Júnior negou envolvimento na morte do advogado Marcos André de Deus Félix, ocorrida em março de 2014, na Praia do Francês, em Marechal Deodoro. O julgamento está sendo realizado no Fórum da Comarca.

Juarez Tenório, de 23 anos, disse que na época do crime trabalhava como motorista. Ele afirmou ter sido procurado por Álvaro Douglas dos Santos e Elivaldo Francisco da Silva para que os levasse à Praia do Francês.

Ao chegarem ao local, Álvaro e Elivaldo desceram do carro e voltaram minutos depois, correndo, dizendo que tinham dado uma surra em um homem. Juarez afirmou ainda que, se soubesse que eles iam fazer isso, não teria dado a carona.

O réu também disse que, no dia seguinte, Janadaris Sfredo, suposta mandante, foi à casa dele e pediu que levasse o carro a Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Quando estava no caminho, já próximo do Rio de Janeiro, ele ligou para a família e ficou sabendo que estava sendo acusado de participação no crime, motivo pelo qual voltou a Alagoas. “O que eles fizeram acabou sobrando pra mim”, disse. Juarez encontra-se preso desde 2014.

O caso

O crime ocorreu no dia 14 de março de 2014, na Praia do Francês, em Marechal Deodoro. De acordo com a denúncia do MP/AL, os acusados Álvaro Douglas dos Santos e Elivaldo Francisco da Silva deflagraram tiros de arma de fogo contra o advogado Marcos André e, em seguida, fugiram com auxílio de Juarez Tenório, que os aguardava em um carro perto do local do homicídio.

Álvaro e Elivaldo foram julgados e condenados, em agosto deste ano, a 18 e 21 anos de reclusão, respectivamente, ambos em regime inicialmente fechado. Ainda segundo os autos, os réus teriam sido contratados por R$ 2 mil pela advogada Janadaris Sfredo para executar a vítima, com quem tinha inimizade. A suposta mandante está presa e aguarda julgamento.