Segurança

Integração entre Polícias Civil e Militar garante redução de crimes em Alagoas

Ações da Segurança Pública colocam Estado na contramão dos demais do país, alguns com violência e sensação de insegurança extremas

Por Agência Alagoas 26/02/2018 14h02
Integração entre Polícias Civil e Militar garante redução de crimes em Alagoas
Integração entre Polícias Civil e Militar garante redução de crimes em Alagoas - Foto: Ascom e Arquivo Agência Alagoas

Enquanto muitos Estados do país enfrentam graves problemas na Segurança Pública, Alagoas tem conseguido alcançar bons resultados e reduzir índices criminais e combater organizações criminosas. O êxito dessas ações é fruto da integração entre as Polícias Civil e Militar coordenada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP).

A crise na segurança pública que abala vários estados brasileiros tem sido combatida com eficiência pelas forças policiais alagoanas. O Governo do Estado vem investindo nos últimos três anos na reforma e construção de batalhões e delegacias, na renovação de equipamentos e lançou projetos fundamentais, como a construção dos Centros Integrados de Segurança Pública (CISP), a Força Tarefa e o mais recente deles, o Ronda no Bairro.

Para o secretário da Segurança Pública, Lima Júnior, outros fatores como o apoio do Ministério Público e do Judiciário às ações, o fortalecimento das agências de Inteligência e a realização de reuniões diárias com integrantes das Polícias Civil e Militar, Grupamento Aéreo, Corpo de Bombeiros e Perícia Oficial fortalecem as estratégias de combate ao crime em Alagoas.

Lima Júnior comentou ainda uma reportagem publicada no domingo (25) no jornal Folha de S. Paulo, que mostra que a violência e a sensação de insegurança têm se espalhado em outros Estados, tomando como exemplo a situação em São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro. No Rio, a insegurança fez com que o governo federal autorizasse uma intervenção federal na Segurança Pública.

“Enquanto outros Estados vivem uma situação delicada na Segurança Pública, Alagoas segue na contramão reduzindo crimes e combatendo a violência. Saímos de Estado mais violento, título que carregamos por anos, para o terceiro, segundo o último Anuário da Segurança Pública. Iniciamos o ano com redução 23% no número de homicídios, tivemos o carnaval menos violento dos últimos anos, com redução de 42,6% no número de mortes. Todo esse trabalho é fruto da integração das Polícias Civil e Militar”, afirmou.

Dados

A reportagem aponta que as três capitais citadas sofrem com a pulverização da criminalidade, roubos, tiroteios em vias públicas e guerra entre facções. O texto ainda traz dados do Anuário da Segurança Pública 2017 que mostra um panorama do país na segurança pública do ano de 2016. O Rio de Janeiro foi, naquele ano, a capital com o maior número absoluto de mortes violentas registradas, com um total de 1.446 mortes. Maceió registrou 529 homicídios em 2016 e não aparece na lista das 10 capitais mais violentas.

No comparativo que levou em consideração a taxa de mortes por 100 mil habitantes, as capitais com o maior índice de homicídios foram Aracaju, Belém e Rio Branco.

“Enquanto a guerra entre facções abala vários Estados, em Alagoas registramos problemas nos quatro primeiros meses de 2017, mas após realizarmos um trabalho de Inteligência forte e integrado e adotarmos algumas medidas conseguimos controlar a situação e evitar que a população alagoana fosse prejudicada com essas ações criminosas. A partir de maio do ano passado, obtivemos resultados melhores e em 2018 já conseguimos resultados positivos com relação à redução de mortes”, avaliou.

Lima Júnior também destacou que o Estado conseguiu reduzir roubos em coletivos, a bancos, de cargas, além de recuperar quase 70% dos veículos que foram roubados em Alagoas e chegar à marca histórica de mais de seis toneladas de drogas apreendidas.

“O apoio que o governador Renan Filho tem dedicado à Segurança Pública é fundamental para conseguirmos estes resultados. Felizmente Alagoas vive um ótimo momento na segurança, resultado do empenho de todos que compõem as corporações e atuam para que o modelo de integração continue a dar certo”, completou.