Educação

Alunos do Ifal Maceió disputam vagas em Olimpíadas Internacionais de Astronomia

Os irmãos Diego Gabriel e Diogo Rafael são estudantes do Campus Maceió e medalhistas em Olimpíadas do conhecimento

Por Assessoria 16/03/2018 08h08
Alunos do Ifal Maceió disputam vagas em  Olimpíadas Internacionais de Astronomia
Os irmãos Diego Gabriel e Diogo Rafael são estudantes do Campus Maceió e medalhistas em Olimpíadas do conhecimento - Foto: Assessoria

Não é apenas física a semelhança entre os irmãos Diego Gabriel Bezerra Gomes e Diogo Rafael Bezerra Gomes, alunos do ensino médio integrado do Campus Maceió. Sorridentes, perspicazes e medalhistas em sucessivas Olimpíadas do conhecimento, Diego Gabriel, aluno do 4º ano de Eletrônica e Diogo Rafael, do 4º ano de Mecânica, foram os únicos estudantes alagoanos e de escola pública que avançaram nas etapas da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica - OBA e foram convidados  para as provas presenciais que vão selecionar representantes do  Brasil para participar da XII International Olympiad of  Astronomy  and  Astrophysics (XII Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica) e da X Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica, no segundo semestre de 2018, ainda sem sede definida.

A prova para a qual os estudantes do Ifal foram selecionadas é uma etapa decisiva que classificará, dentre os 150 estudantes brasileiros aprovados para esta prova, vinte representantes que comporão a equipe brasileira para as olimpíadas internacionais. A seletiva acontece na cidade de Barra do Piraí, no Rio de Janeiro, de 18 a 20 de março. Para chegar a esta etapa, Diego Gabriel e Diogo Rafael conquistaram medalhas de prata e ouro na primeira etapa da Olimpíada Brasileira de Olimpíada e Astronáutica em 2017, passaram por três etapas em provas online até serem finalistas e tentar a vaga para as olimpíadas internacionais.  Se forem aprovados no teste para compor a equipe brasileira, será a primeira vez em que estudantes alagoanos representarão o Brasil em olimpíadas internacionais do conhecimento.

Para serem os finalistas em um universo inicial de mais de 150 mil alunos de escolas públicas e particulares de todo o Brasil participantes da OBA, os estudantes foram acompanhados por uma comissão de apoio formada no Campus Maceió e composta por cinco professores de Física engajados no propósito de preparar, apoiar e incentivar os alunos na participação em Olimpíadas do conhecimento. Segundo o professor de Física do Ifal Campus Maceió Hélcio Nascimento, docentes e alunos do Instituto estão comprometidos  com a difusão do conhecimento, com o incentivo à ciência e com o aumento da quantidade de participantes do Ifal em Olimpíadas do conhecimento. "Queremos criar oportunidades, ampliar a participação, estimular os alunos para que cada vez mais possam evoluir no conhecimento", destaca o professor.

IRMÃOS DE OURO

Diogo Rafael Bezerra Gomes relata que começou primeiro a "aventurar-se" nas Olimpíadas do conhecimento e ampliou sua conquista de medalhas a cada nova participação. O estudante começou na monitoria de ciências exatas do Campus Maceió e conquistou sua primeira medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica - OBA em 2016. Daí não parou mais: obteve bronze na Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas 2016, ouro na Olimpíada Alagoana de Física das Escolas Públicas 2016. Obteve ouro também na OBA de 2017, Bronze na Olimpíada Brasileira de Física de 2016, prata na Olimpíada Alagoana de Física 2016, bronze na Olimpíada Canguru de Matemática 2017, ouro na Olimpíada Brasileira de Física 2017, ouro na Jornada Brasileira de Foguetes 2017.

Já Diego Gabriel Bezerra Gomes declara que seguiu os passos do irmão. O estudo em parceria com Diogo durante  o ano de 2017 rendeu a Diego a medalha de ouro na OBA 2017, ouro na Olimpíada de Robótica 2017 e ouro na Mostra Brasileira de Foguete 2017. 

A OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA  - OBA

Em 20 anos de existência, a OBA já superou a marca dos 8,5 milhões de participantes e  distribui anualmente cerca de 40 mil medalhas. Organizada por  membros  da  Sociedade  Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB), com o  apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a OBA tem como objetivo incentivar o aprendizado e levar a maior quantidade de informações sobre as ciências espaciais para a sala de aula,  despertando o interesse nos jovens de escolas públicas e particulares.