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Reajuste: militares recusam proposta do Governo e decidem paralisar atividades

Por Redação 17/04/2018 17h05
Reajuste: militares recusam proposta do Governo e decidem paralisar atividades
Militares recusam proposta do Governo e decidem paralisar atividades - Foto: Cortesia ao 7 Segundos

Nesta terça-feira (17), militares da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros voltaram a se reunir na porta do Palácio República dos Palmares, no centro de Maceió. Desta vez, a categoria se mobilizou para negar a proposta de reajuste de 10% apresentada pelo Governo de Alagoas para evitar o aquartelamento das corporações.

Em assembleia, os militares definiram pela paralisação das ações das forças que compõem a Secretaria de Segurança Pública (SSP/AL).

A categoria reivindica reajuste de 29%, de cardo com a associação que representa os militares, o mesmo reajuste dado aos delegados da Polícia Civil de Alagoas.

Como parte da paralisação, será suspensa, de imediato, as viaturas da Força Tarefa e da Ronda no Bairro. Uma comissão também vai discutir as medidas de aquartelamento.

A proposta do Governo

A nova proposta prevê o reajuste salarial de 10% dividido em quatro anos: 4% em outubro de 2019, 2% em 2020, 2% em 2021 e 2% em 2022 mais IPCA. Além disso, a proposta também aumenta verbas de alimentação e uniformes. A proposta inicial, recusada pelos militares, era de 6%: 3% em 2019; 1,5% em 2020 e 1,5% em 2021.

Nesta manhã, o governador Renan Filho (MDB) informou que não terá como aumentar o percentual. "O Estado vai fazer o que puder, dentro das possibilidades financeiras. O que não podemos fazer é colocar em risco as finanças estaduais, porque aí sim, seria um dano muito grande. A PM e o Corpo de Bombeiros representam, atualmente, 30% da folha de ativos e inativos", informou o governador.