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Força Nacional realiza fiscalização em instituições de Alagoas

No total, 12 instituições de grande porte serão fiscalizadas em Maceió e no Agreste de Alagoas.

Por 7Segundos com assessoria 04/06/2018 16h04
Força Nacional realiza fiscalização em instituições de Alagoas
Equipes da Força Nacional em reunião com a Enfermeira Responsável Técnica no HGE. - Foto: Assessoria Coren-AL

A Força Nacional de Fiscalização do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem (FNFIS) realizará, entre os dias 04 e 08 de junho, a maior operação de fiscalização já feita em Alagoas. A ação tem o objetivo de verificar as condições de assistência de Enfermagem que colocam em risco a população. No total, 12 instituições de grande porte serão fiscalizadas em Maceió e no Agreste de Alagoas.

As instituições acumulam denúncias de irregularidades, especialmente na assistência materno-infantil. O apoio da FNFIS foi solicitado pelo Coren-AL, parceiro da operação, que conta com apoio do Ministério Público Estadual.

“O objetivo da Força Nacional de Fiscalização é assegurar que todos os regionais tenham condições necessárias para cumprir sua missão de fiscalizar o exercício profissional de Enfermagem, garantindo condições de assistência”, explica o presidente do Cofen, Manoel Neri.

Os fiscais vão verificar questões relacionadas ao exercício profissional, exercício ilegal/irregular da Enfermagem, organização e sistematização da assistência, além de verificar o dimensionamento de pessoal. Há indicativos de que a insuficiência de enfermeiros estaria forçando técnicos e auxiliares de Enfermagem a realizarem procedimentos complexos, além de sua habilitação legal.

Atuam em Alagoas 23.426 profissionais de Enfermagem, que prestam assistência a 3,38 milhões de pessoas. São 5.372 enfermeiros; 12.003 técnicos e 6.051 auxiliares de Enfermagem.

A Força Nacional de Fiscalização realizou, desde 2015, ações em diversos estados brasileiros, incluindo Maranhão, Acre, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Rondônia e Minas Gerais. Foram fiscalizadas 99 instituições e notificadas 462 irregularidades. As instituições fiscalizadas apresentaram déficit de profissionais, o que compromete a qualidade da assistência. Foram constatadas, ainda, falta de materiais básicos, presença de medicamentos vencidos e diversas irregularidades no exercício profissional, acarretando riscos à população.