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Grupo de astronomia se reúne na orla de Jatiúca para observar eclipse lunar

Evento gratuito na orla terá início às 17h, e contará com telescópios à disposição da comunidade.

Por Assessoria 24/07/2018 16h04
Grupo de astronomia se reúne na orla de Jatiúca para observar eclipse lunar
Grupo de astronomia se reúne na orla de Jatiúca para observar eclipse lunar - Foto: Divulgação

O último eclipse total da Lua que poderá ser visto do Brasil em 2018 acontece na próxima sexta-feira (27). Para observar o fenômeno, membros do Centro de Estudos Astronômicos de Alagoas (CEAAL) promovem um evento gratuito na orla de Jatiúca, a partir das 17h, para acompanhar a eclipse lunar onde a Lua nascerá totalmente na sombra da Terra.

Segundo Aloísio Farias, um dos membros do CEAAL, telescópios estarão disponíveis no local, à disposição da comunidade. “O evento é aberto ao público. Basta que tenham interesse em acompanhar o fenômeno. Além do eclipse lunar, poderemos observar Marte mais de perto. É que está acontecendo uma oposição periélica dos planetas. Uma oportunidade única, já que esse fenômeno só deve voltar a acontecer nos próximos 15 anos”, explica Farias. 

A última vez que Marte esteve tão perto da Terra foi em abril de 2014. A maior aproximação já registrada do planeta vermelho do nosso, no entanto, aconteceu em 2003, quando ele chegou a apenas 55,76 milhões de quilômetros, a menor distância nos últimos 60 mil anos. Já a próxima oposição e maior aproximação de Marte acontecerá neste mês de julho.

O que é um eclipse?

Para que ocorra um eclipse, Terra, Lua e Sol devem estar alinhados. Dependendo da ordem, o resultado é um eclipse solar (com a Lua entre o Sol e a Terra) ou lunar (a Terra entre o Sol e a Lua). 

Há três tipos de eclipses, os totais, parciais ou penumbrais. O eclipse total ocorre quando a Lua penetra completamente a zona de sombra projetada pela Terra. Por causa da tom avermelhado que o satélite natural adquire, ela fica conhecida popularmente como “Lua de sangue”. 

Aproximação de Marte

A aproximação é fruto de um alinhamento quase perfeito com Marte e o Sol, em um fenômeno conhecido como "oposição perielica". Isto acontece porque, na dança orbital em torno do Sol, o planeta vermelho está para atingir um ponto no espaço exatamente na direção oposta de nossa estrela.