Política

"É preciso distinguir a política, dos políticos", diz Judson Cabral sobre escândalos na ALE

Por 7Segundos com Assessoria 17/08/2018 18h06
'É preciso distinguir a política, dos políticos', diz Judson Cabral sobre escândalos na ALE
"É preciso distinguir a política, dos políticos", diz Judson Cabral sobre escândalos na ALE - Foto: Reprodução/RedeSocial

O candidato a uma das vagas na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), Judson Cabral (PDT) falou sobre os escândalos, Operação Taturana e servidores fantasmas, entre outros escândalos que deixaram marcas negativas para os eleitores, que viram muitos políticos a usarem como escudo para blindar punições da Justiça Brasileira.

Ao longo dos últimos oito anos, a Casa de Tavares Bastos ficou manchada perante a sociedade e os eleitores alagoanos que depositam seus votos nos parlamentares.

Esse perfil de corrupção vem afastando cada vez mais o eleitor da participação efetiva na escolha dos seus representantes políticos.

 Para Judson Cabral (PDT) a população precisa de uma tomada de decisão firme nesta eleição já que muitos parlamentares continuam acreditando que estão imunes a sanções punitivas.

"O representante do povo deve estar preparado, deve dar exemplo, principalmente, em um estado pobre como o nosso, onde a decepção com os casos de corrupção é muito maior, pois a população é penalizada por esses crimes", afirma Cabral.

Segundo ele, é fundamental que haja uma reação da população não com o voto nulo ou em branco nas urnas, mas uma reação que comece a refletir sobre o verdadeiro papel da política e "não confundam a nobreza da política com os políticos".

"Muitas dessas pessoas (políticos) se aproveitam de algumas brechas na Lei, da fragilidade da situação do povo, que muitas vezes é de situação de miséria e carência, para então fazer o comércio do voto", emendou.

Além da manobra na utilização da fragilidade da população, alguns políticos ainda se utilizam do tráfico de influência quando assumem um mandato e passam a ter um poder real com possibilidade de oferecer ou vetar o acesso a serviços básicos a qualquer cidadão.

"É preciso fazer um grande alerta para população e que essa revolta contra o voto, seja transformada em um estudo de consciência, pois os políticos que irão trabalhar na política precisam ser analisados", afirmou Judson Cabral.