Justiça

Acusado de assassinar Davi Hora é condenado um ano e três meses em regime aberto

Por 7Segundos 24/09/2018 21h09
Acusado de assassinar Davi Hora é condenado um ano e três meses em regime aberto
Estudante Davi Hora foi morto em 2005 - Foto: Arquivo pessoal

 

Acusado de assassinar o estudante Davi Hora Barros Omena após festa, em 2005, foi condenado a um ano e três meses de prisão por júri popular nesta segunda-feira (24), no Fórum do município de São Miguel dos Campos, interior de Alagoas.

Presidindo o julgamento, o juiz Helestron Silva da Costa, estabeleceu que Rodolfo Câmara Amaral Calheiros deve cumprir a pena, inicialmente, em regime aberto, e ainda poderá recorrer da sentença.

"O acusado permaneceu o processo inteiro em liberdade, comparecendo a todos os atos processuais, concedo-lhe o direito de recorrer em liberdade", afirmou o juiz.

No banco dos réus pela segunda vez, após ter seu primeiro julgamento popular anulado, após os desembargadores entenderem que a conclusão dos jurados foi contrária as provas apresentadas, Rodolfo viu o juiz julgar como procedente o pedido para condenar o suspeito.

"Rodolfo Câmara Amaral Calheiros portava irregularmente uma arma de fogo sem capacitação para seu manuseio, tendo, inclusive desferido dois disparos a ermo, um deflagrado e outro pinado, no trajeto até São Miguel dos Campos. Tal comportamento escancara sua conduta imprudente, medida em que acabou colocando em risco qualquer pessoa que transitasse no local onde houve os disparos", destacou o magistrado.

O Crime

O assassinato de Davi Hora aconteceu por volta das 3h30, após uma festa de São João na praça Multieventos, no município de São Miguel dos Campos. Segundo testemunhas, a vítima e outros dois amigos tentaram convencer Rodolfo Amaral, que estava embriagado, a deixar Davi Hora conduzir o veículo de volta para Maceió.

Já dentro do carro, a vítima teria dito: “se ele me matar eu volto para pegar ele”. Nesse momento, Rodolfo Câmara teria dito “tu mata ninguém gordinho” e disparado contra a cabeça de Davi. Oito dias após o crime, o acusado se apresentou à polícia e alegou que o tiro havia sido acidental.