Brasil

Cabeleireira simula sequestro para viajar com amante

Casal foi autuado por falsa comunicação de crime

Por Notícias ao Minuto 23/10/2018 13h01
Cabeleireira simula sequestro para viajar com amante
Alline teve a ideia de inventar o sequestro para justificar a ausência dela ao marido - Foto: Divulgação/ Polícia Civil Mato Grosso

A Polícia Civil de Mato Grosso concluiu a apuração de um suposto desaparecimento de uma cabeleireira na segunda-feira (22), em Cuiabá. De acordo com as investigações, Alline Figueiredo da Cruz, de 28 anos, simulou um sequestro para ficar com o amante, Marcelo de Souza Arruda.

A jovem era considerada desaparecida desde a última quarta-feira (17) e foi encontrada no domingo (21), dizendo que foi vítima de sequestro no município de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.

De acordo com o 'G1', com informações da polícia, em depoimento, Alline teve a ideia de inventar o sequestro para justificar a ausência dela ao marido. Sendo que, na verdade, o casal viajou para uma propriedade rural no Distrito de Mimoso, em Santo Antônio de Leverger, a 35 km de Cuiabá. Ambos foram autuados, nesta segunda-feira (22), por falsa comunicação de crime.

Desde a comunicação do desaparecimento, a polícia fazia buscas pela cabeleireira, ouviu depoimentos e investigou pistas. Familiares dela chegaram a receber telefonemas em que um homem se identificou como sequestrador e pediu que a polícia não fosse notificada, ou Alline poderia ser morta.

A princípio, Alline disse ter sido rendida por três criminosos armados, que a obrigaram a entrar em outro automóvel e a trancaram em um quarto por quatro dias.

No entanto, testemunhas contaram à polícia que viram a cabeleireira tomando cerveja em uma lanchonete, acompanhada de um homem.

Posteriormente, Alline confessou que passou os quatro dias com Marcelo, que conheceu pelo Facebook há cerca de um mês. Ela disse ter ingerido bebida alcoólica na noite de quarta-feira e perdido o horário de voltar para a casa. Para justificar a ausência ao marido, inventou o sequestro.

Sobre os telefonemos feitos à família pelo suposto sequestrador, a cabeleireira disse ter comprado um chip para que Marcelo fizesse as ligações. Ela também relatou ter rasgado a própria roupa antes de pedir ajuda à polícia.