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Ex-aluno de Aguinaldo Silva entra na Justiça exigindo autoria de próxima novela da Globo

Em relação ao processo, a Rede Globo informou que "não faz parte da ação judicial mencionada"

Por Notícias ao Minuto 30/10/2018 12h12
Ex-aluno de Aguinaldo Silva entra na Justiça exigindo autoria de próxima novela da Globo
Segundo o ex-aluno do autor, "a novela pode até não estrear ou ser suspensa a qualquer momento" - Foto: Divulgação/TV Globo

Silvio Cerceau, ex-aluno da oficina de roteiristas ministrada por Aguinaldo Silva em 2015, entrou na Justiça com uma liminar (decisão provisória), nesta segunda (29), exigindo coautoria e que seu nome apareça nos créditos da nova trama das 21h da TV Globo, "O Sétimo Guardião".

Cerceau pede que a novela seja impedida de estrear com base na lei dos Direitos Autorais.

“Entrei com essa liminar para garantir que a Globo cumpra o meu direito. Ou seja que a novela tenha o meu nome nos créditos não só na estreia, no próximo dia 12, como todos os dias do período em que ela for exibida. Se isso não acontecer, ela pode até não estrear ou pode também ser suspensa a qualquer momento porque eu vou entrar com todos os recursos necessários para que a Justiça seja feita. O Aguinaldo continua dizendo que a novela é dele, mas não é. Os autores são os 26 alunos que participaram de um curso que ele deu para roteiristas há três anos”, afirmou Cerceau ao UOL.

"Quem escreveu as tramas, os 50 personagens, os cenários, o mistério do gato e da fonte foram nós, os alunos. A única coisa que o Aguinaldo Silva fez foi ditar a escaleta do primeiro capítulo", disse o roteirista.

"O correto seria ele ter falado a verdade quando vendeu a sinopse, apresentar todos os alunos como coautores. Ele omitiu essa informação e vendeu para a Globo sendo uma novela só dele e isso não foi justo."

Segundo o UOL, Aguinaldo Silva ainda não se pronunciou sobre o caso e a Globo informou que a data de estreia da novela está confirmada, com Bruno Gagliasso e Marina Ruy Barbosa no elenco, e que a emissora "não faz parte da ação judicial mencionada e não comenta casos pendentes de avaliação do judiciário”.