Brasil

Sobrinho-neto confessa à polícia que matou idosa de 106 anos no Maranhão

O acusado respondia em liberdade por uma tentativa de homicídio no início de 2018

Por G1 26/11/2018 08h08
Sobrinho-neto confessa à polícia que matou idosa de 106 anos no Maranhão
Alypio Noleto, confessou o crime no sábado (24), durante um interrogatório que durou mais de dez horas - Foto: Reprodução/TV Globo

Alypio Noleto da Silva, de 24 anos, que foi preso na última sexta-feira (23), confessou no sábado (24), durante um interrogatório que durou mais de dez horas, que assassinou a idosa Antônia Conceição da Silva, de 106 anos, na madrugada do dia 17 de novembro, dentro da casa dela, no município de Feira Nova do Maranhão,  em São Luís.

Segundo a investigação, Alypio é sobrinho-neto de Antônia da Conceição Silva e era um dos quatro suspeitos investigados de ter matado a vítima. Ele respondia em liberdade por uma tentativa de homicídio no início de 2018, quando tentou matar uma pessoa a golpes de machado.

De acordo com a polícia, na noite do crime ele foi visto em uma festa perto do local e usava uma sandália compatível com as pegadas deixadas na parede da casa. Ele invadiu a casa para roubar um dinheiro e assassinou a tia-avó a pauladas por ter sido reconhecido.

Crime brutal

Antônia Conceição da Silva, de 106 anos, foi assassinada a pauladas dentro da sua casa durante a madrugada. Segundo a polícia, a idosa estava sozinha quando um homem entrou por um buraco feito no telhado.

O laudo sobre a causa da morte da idosa diz que ela sofreu traumatismo encefálico. As investigações também confirmam que ela chegou a ser arrastada pelos cômodos da casa antes de morrer. Até o momento, a principal linha de investigação aponta que ela foi morta porque teria reconhecido o assassino quando ele invadia a casa.

O neto da vítima, que morava com ela, havia ido para uma festa e, quando retornou, encontrou a avó morta. Ainda segundo a polícia, ao ser encontrado, o corpo da idosa estava com sinais de estrangulamento e espancamento. Um bastão de madeira com marcas de sangue pode ter sido a arma do crime.