Alagoas

Alcides Gusmão renuncia à Presidência do Tribunal de Justiça

Desembargador informou ter agido pela necessidade de cuidar dos pais, idosos e fragilizados; Tutmés Airan será eleito presidente nesta terça-feira

Por Assessoria 10/12/2018 15h03
Alcides Gusmão renuncia à Presidência do Tribunal de Justiça
Desembargador Alcides Gusmão da Silva - Foto: Caio Loureiro / TJ

O Tribunal de Justiça de Alagoas informou que o desembargador Alcides Gusmão da Silva, eleito para o exercício da Presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas no biênio 2019/2020, renunicou ao cargo e já oficializou a decisão.

De acordo com a carta, o desembargador Alcides agiu “compelido pela incompatibilidade absoluta entre os encargos da Presidência e as necessidades inadiáveis de prestar auxílio, de toda ordem, a seus pais, ambos idosos e fragilizados pelas doenças próprias de sua condição”

Alcides ratificou que “pretendeu conciliar umas e outras funções, no afã de corresponder à confiança que os senhores desembargadores lhe devotaram, mas ao fim e ao cabo entendeu que a conciliação não era possível sem sacrificar ou o amor que devota aos pais ou qualidade que a administração do Tribunal exige”.

Por fim, Alcides Gusmão agradeceu sensibilizado a todos os que sufragaram seu nome na eleição presidencial e pôs à disposição do Presidente a ser eleito todo o seu empenho. Os desembargadores Elisabeth Carvalho e Fernando Tourinho, que tinham sido eleitos para vice-presidência e corregedoria geral, assumirão os respectivos cargos.

“Fiz todos os esforços para que Alcides permanecesse na Presidência, pois possui todas as condições necessárias, tendo trajetória brilhante na instituição. Assim, temos que compreender a questão familiar. Alcides tem todo o nosso apoio, neste momento”,  comentou o presidente Otávio Praxedes.

Após a oficialização da renúncia, os desembargadores se reuniram, no gabinete da Presidência, e acordaram que o desembargador Tutmés Airan de Albuquerque, integrante da 1ª Câmara Cível do TJAL, será escolhido o próximo presidente da Corte de Justiça, em votação, na sessão do Pleno desta terça-feira.