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Vulcão Etna expele cinzas e provoca tremores na Itália

Nova atividade do vulcão provocou abalos sísmicos de leve intensidade e problemas no tráfego aéreo do aeroporto de Catânia.

Por G1 24/12/2018 16h04
Vulcão Etna expele cinzas e provoca tremores na Itália
Vulcão Etna entra em erupção na Itália nesta segunda-feira (24) - Foto: Giovanni Isolino/AFP

O vulcão Etna, situado na ilha da Sicília, no sul da Itália, entrou nesta segunda-feira (24) em uma fase de ligeira atividade com explosões e emissão de gases de uma das suas crateras, que está provocando problemas no tráfego aéreo do aeroporto de Catânia.

A nova atividade do vulcão provocou alguns tremores de pouca intensidade, o maior de magnitude 4 na escala Richter, segundo o Instituto Nacional de Vulcanologia de Catânia (INGV), que registrou mais de 130 abalos sísmicos.

Depois dos tremores, houve um aumento de atividade do vulcão, que terminou com uma enorme coluna de cinzas perto das 12h locais (9h de Brasília).

Vulcão Etna em atividade na região da Sicília, nesta segunda-feira (24). — Foto: Giovanni Isolino/AFP

No entanto, à tarde, as sacudidas sísmicas e as cinzas, provavelmente acompanhadas de lava, mesmo que a falta de visibilidade tenha impedido confirmá-lo de imediato, diminuíram.

Era possível ver uma coluna de fumaça branca emanando do principal vulcão ativo da Europa, mas sem expulsão de lava.

O aeroporto de Catânia permaneceu fechado até as 14h locais (11h em Brasília) e depois abriu com a limitação de apenas quatro aterrisagens por hora.

Uma unidade de crise do aeroporto foi convocada esta tarde para dar mais informações aos passageiros e às companhias aéreas.

Vulcão de 3,3 mil metros

O Etna, com 3,3 mil metros, é o vulcão mais ativo da Europa, com erupções frequentes, conhecidas há pelo menos 2.700 anos. Sua última fase eruptiva foi na primavera de 2017 e a última grande erupção, no inverno de 2008 para 2009.

No fim de março, um estudo publicado na revista Bulletin of Volcanology revelou que o Etna desliza muito lentamente na direção do mediterrâneo, a um ritmo constante de 14 milímetros por ano.