Segurança

Ritmo de crescimento de assassinatos em AL variou após desarmamento

Nos últimos anos, o Estado freou alta de mortes após estatuto; decreto de Bolsonaro flexibiliza posse de armas

Por Marcos Filipe Sousa com Agências de Notícias 15/01/2019 15h03
Ritmo de crescimento de assassinatos em AL variou após desarmamento
Armas entregues no bairro da Ponta Verde durante campanha de desarmamento - Foto: Vitor Beltrão

No passado, Alagoas era uma das unidades da Federação mais violentas, e Maceió a capítal. Desde a criação do Estatuto do Desarmamento, o número de assassinatos no Estado variou, tendo seu ápice no ano de 2011 com  2.268 mortes.

Em 2004, o número de assassinatos foi de 1.034 seguido de uma crescente nos demais anos, até 2011 com  2.268 mortes, diminuindo no ano seguinte para 2046 e depois outro aumento de 2.162 em 2013 e outra diminuição no ano seguinte para 2.093.

Na semana passada o Governo Estadual divulgou números recentes e em 2017, foram registrados 1922 Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs). No ano passado, esse número caiu para 1518.

Estudos apontam que o fator predominante para são os investimentos na área de Segurança Pública feitos pelos Governos, como o número de armas apreendidas e entregas voluntárias.

A partir do decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (15), no Palácio do Planalto, cidadãos brasileiros com mais de 25 anos poderão comprar até quatro armas de fogo para guardar em casa. O texto regulamenta o registro, a posse e a comercialização de armas de fogo e munição no País, uma das principais promessas de campanha de Bolsonaro.