Justiça

?TJAL estuda apoio do Exército na criação da Guarda Judiciária

Ideia é que, além da participação de policiais militares inativos, a guarda também conte com militares do Exército que deram baixa; assunto foi discutido no TJ nesta sexta (18)

Por Ascom TJ 18/01/2019 17h05
?TJAL estuda apoio do Exército na criação da Guarda Judiciária
Tutmés Airan conversou com o tenente-coronel Gadelha sobre a criação da Guarda Judiciária. - Foto: Adeildo Lobo

O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), desembargador Tutmés Airan, discutiu, nesta sexta-feira (18), o apoio do 59º Batalhão do Exército ao projeto de criação da Guarda Judiciária, que deve atuar na segurança dos Fóruns. A ideia é que, além da participação de policiais militares inativos, a guarda também conte com militares do Exército que deram baixa.

“Essa é uma proposta interessante porque o recruta que foi desligado do Exército passou por um treinamento muito forte, é jovem e tem um alto grau de capacitação. Esse projeto da Guarda Judiciária ainda está em fase de estudo, mas estou muito empenhado em colocá-lo em prática”, afirmou o desembargador.

Ainda segundo Tutmés Airan, a guarda vai atuar na segurança de magistrados, servidores e jurisdicionados, além de ficar encarregado da segurança patrimonial. “Darei ciência ao governador desse projeto, que tenho certeza também vai ajudar o Executivo, porque vai diminuir a sobrecarga do aparelho policial”.

Para o comandante do 59º Batalhão, tenente-coronel Cláudio Gadelha, a parceria com o Judiciário será positiva. “Há essa possibilidade de soldados que estão concluindo o serviço junto ao batalhão virem a atuar na Guarda Judiciária. Nossa legislação tem limite para esses militares ficarem conosco, que é de apenas 8 anos, então, quando chega nesse limite eles não podem continuar. Acredito que será uma parceria boa para ambos os lados”, destacou o comandante.