Cultura

Museu Palácio Marechal Floriano Peixoto recebe a Exposição (Co)Existência

A bertura ocorre no dia 01 de fevereiro às 14h30 e expõe trabalhos de pintura em tela de 17 artistas em formação

Por 7Segundos com Divulgação 21/01/2019 16h04
Museu Palácio Marechal Floriano Peixoto recebe a Exposição (Co)Existência
Exposição estará no Palácio Floriano Peixoto - Foto: Divulgação

O Museu Palácio Marechal Floriano Peixoto (MUPA) recebe nova exposição durante o mês de fevereiro de 2019, provocando um pensar fecundo sobre a existência compartilhada, o fazer artístico livre e a vida comunicante. A Exposição (CO)EXISTÊNCIA é uma produção da Associação dos Moradores e Amigos do Bairro de Jaraguá (AMAJAR) e fruto da convivência no Ponto de Cultura Enseada das Canoas: Yar-á-guá Cultural.

A bertura ocorre no dia 01 de fevereiro às 14h30 e expõe trabalhos de pintura em tela de 17 artistas em formação, crianças, jovens e pessoas adultas oriundas(os) da Vila de Pescadores de Jaraguá, em Maceió, Alagoas; inclui 15 trabalhos de Pintura em Tela do Artista Plástico Filipe Cavalcanti Maia; e obras inéditas do Artista Plástico Coco Ferrez, professor de Artes Visuais das crianças e jovens, e criador de metodologias que proporcionaram a produção dos artistas especiais que compõem a presente Coletiva.

A experiência de existir é rica para cada ser. Por estranho que nos pareça um outro existir no universo, esta diversidade é que o torna imensamente vital. Cada estrela, o grilo, a negra, a flor, o menino, o barraco, o mar, a fé, a cachoeira, o sapo, a estrada, a cobra, o povo da floresta, o deficiente, a pedra, o livro, a folha, o rio, a chuva, o sol e a infinita singularidade de cada ser, nos chama a pensar/sentir, coexistir.

"Fora da Coexistência está a destruição de uma comunidade tradicional de pescadores e pescadoras/marisqueiras, que habitavam num canto da cidade. De lá, observamos as pinturas multicoloridas dos barcos, gente de toda cor, o mar azul, o barraco amarelo, o movimento alegre da vida cotidiana. O Acrílico sobre Tela, intitulado Destruição, de Maria Enaura, é a síntese da dor, da perda de referência da identidade, da condenação final a uma vida que não é a sua, em um lugar que não é o seu. Como reexistir?", traz o manifesto da exposição.