Celebridades

Matheus Nachtergaele comove com texto de despedida para Caio Junqueira

“Choro por você ter ido antes de mim”, disse o artista em um trecho da publicação

Por Blog Social 1 23/01/2019 20h08
Matheus Nachtergaele comove com texto de despedida para Caio Junqueira
Matheus Nachtergaele comove com texto de despedida para Caio Junqueira: “Choro por você ter ido antes de mim” - Foto: Reprodução

Entre as muitas homenagens já publicadas para Caio Junqueira, que faleceu nesta quarta (23), a de Matheus Nachtergaele, talvez, seja a mais comovente, tamanha beleza no dolorido texto de despedida para o amigo. “O melhor de estar contigo era ficar muito à vontade e sem neura”, escreveu Nachtergaele, que trabalhou com Caio, mais de uma vez, no cinema, nos filmes O Que É Isso, Companheiro? (1997), Central do Brasil (1998) e Gêmeas (1999). “Tô meio sem saber me despedir de você por que é cedo ainda. Tô chorando por ser você, o anjo sapeca, a partir primeiro. Meu irmão, choro por você ter ido antes de mim. É injusto: tua alma é mais bonita.”

Leia o texto na íntegra, publicado pelo perfil de Matheus Nachtergaele no Instagram:

Caio, meu irmãozinho, meu parceiro de primeiros filmes, de Baixo Gávea, de virar e amanhecer na praia e rir de cueca no mar da zona sul, de risca-faca em Vitória da Conquista. O melhor de estar contigo era ficar muito à vontade e sem neura. E sorrir. Caio lindo, anjo sapeca. Todo mundo te amava muito, viu? Eu não creio num céu de nuvem, cheio de querubins como você, meu querido, mas num céu comum, inconsciente, e nesse céu nosso você mora como arquétipo do homem-menino que sorri apesar da vida ser assim, dura. Ontem tava esperançoso e te mandei mensagem: – Caíto, me diz quando puder falar, quando vir esse recado. Força, meu amor!

Tô meio sem saber me despedir de você por que é cedo ainda. Tô chorando por ser você, o anjo sapeca, a partir primeiro. Meu irmão, choro por você ter ido antes de mim. É injusto: tua alma é mais bonita. Um beijo eterno, parceiro. Vive agora no céu das minhas melhores lembranças.

— Matheus Nachtergaele