Capital

Funcionários da Veleiro paralisam atividades por falta de pagamentos

Motoristas e cobradores impediram a saída dos ônibus das garagens

Por 7Segundos 26/01/2019 09h09
Funcionários da Veleiro paralisam atividades por falta de pagamentos
Ônibus não saíram das garagens neste sábado - Foto: Cortesia

Funcionários da empresa Veleiro impediram a saída dos ônibus das garagens, na manhã deste sábado (26), em Maceió e em Rio Largo, em protesto contra os atrasos nos pagamentos dos salários.

De acordo com informações repassadas pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sinttro/AL), a circulação dos coletivos nas duas cidades ficarão suspensas por tempo indeterminado, até que o pagamento seja efetuado.

“Os trabalhadores resolveram parar, pois o pagamento deveria ter sido feito no último dia 20. A empresa prometeu pagar somente no dia 28, mas não temos condições de ficar sem receber até lá”, afirmou.

O outro lado

O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros (Sinturb) informou, por meio de nota à imprensa, que a paralisação se deu em meio à crise causada por prejuízos vindos do transporte clandestino em toda capital.

Segundo dados do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros - Sinturb, em 2018, a Veleiro, uma das responsáveis pelo transporte municipal de Maceió, perdeu quase um milhão de passageiros (976.535,00) um prejuízo de mais de R$ 3 milhões.

O Sinturb reforça que o caso da empresa Veleiro, é um reflexo do que acontece com as empresas que prestam o serviço para toda cidade de Maceió (Cidade de Maceió, Real Alagoas e São Francisco), que nos últimos dois anos registram mês a mês a queda de passageiros para o transporte clandestino, atividade ilegal que segue crescendo em todos os bairros de Maceió e sem fiscalização devida. 

Por esses prejuízos acusados a todas as empresas, o Sindicato reforça a importância do cumprimento do contrato quanto o reajuste tarifário anual previsto para todo início de ano.  

O reajuste é essencial para ajudar no equilíbrio econômico-financeiro das empresas,  arcar com prejuízos provenientes do transporte clandestino, trazer melhorias para o sistema de transporte e também cumprir com as obrigações, como pagamento de salário dos mais de 4 mil rodoviários.