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Quando o campus vira arte: conheça o artista que transformou o Ifal Maceió em aquarela

Eduardo Bastos é professor de quatro disciplinas de Desenho no curso superior de Design de Interiores

Por Assessoria 18/02/2019 12h12
Quando o campus vira arte: conheça o artista que transformou o Ifal Maceió em aquarela
Eduardo Bastos costuma dizer que o desenho é uma forma de terapia ou meditação - Foto: Assessoria

A fachada do campus Maceió foi transformada em obra de arte: a aquarela criada pelo arquiteto, artista plástico e professor do Ifal Eduardo Bastos tem enchido de beleza cartazes, blocos e outros materiais gráficos produzidos e divulgados pelo Campus Maceió. Eduardo Bastos é professor de quatro disciplinas de Desenho no curso superior de Design de Interiores, do Campus Maceió, e autor da aquarela que traz em perspectiva a fachada do campus.

A ideia do desenho partiu da iniciativa da Diretoria de Ensino do campus Maceió. A aquarela foi feita em setembro de 2018. Para o desenho, o artista utilizou papel Molin du Roy, 100% algodão, gramatura 300g e aquarela Winsor & Newton.

Eduardo Bastos conta que o desenho é uma atividade constante em sua vida e um talento desperto desde sua infância. “Desenho desde que me entendo de gente, como toda criança que antes mesmo de aprender a falar, já começa fazer garatujas, principalmente no chão e nas paredes de casa”, relata o artista. “Muitas crianças param de desenhar no meio do caminho, talvez pela falta de estímulos ou simplesmente perdem o interesse. No meu caso, foi minha mãe quem me incentivou, guardava sempre tudo o que eu fazia, e escrevia com carinho algo sobre meus desenhos. Foi o desenho que me levou ao curso de Arquitetura, onde consegui aprimorar aquilo que fazia de maneira intuitiva, sem regras. Depois fui fazer cursos, me aperfeiçoar e cada vez mais me sinto atraído por essa prática”, destaca.

O professor do Ifal estimula a criatividade e a concentração dos alunos em suas aulas e costuma dizer que o desenho é uma forma de terapia ou meditação. “Você entra no estado de 'flow' e muitas vezes perde a noção de tempo e espaço”, avalia. Eduardo ingressou no Instituto em 2012, na Coordenação de Design, e costuma utilizar a técnica aquarela para retratar pessoas, situações e espaços diversos.