Justiça

Conseg investiga denúncias de ação truculenta no dia do jogo CSA x CRB

Ação da PM ocorreu no dia 15 de março

Por Assessoria 29/04/2019 16h04
Conseg investiga denúncias de ação truculenta no dia do jogo CSA x CRB
Conseg investiga denúncias de ação truculenta no dia do jogo CSA x CRB - Foto: Assessoria

O Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg) vai acompanhar a apuração sobre supostas ações truculentas da Polícia Militar no dia 21 de março último, data em que ocorreu o jogo entre CSA X CRB, pela final do Campeonato Alagoano de Futebol. A decisão foi do presidente em exercício daquele colegiado, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, subprocurador-geral administrativo-institucional do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL).

Em reunião ocorrida na manhã desta segunda-feira (29), o presidente em exercício do Conseg ouviu as explicações do Comando e da Corregedoria da Polícia Militar sobre os fatos que teriam ocorrido naquele dia da partida entre azulinos e regatianos. “Recebemos informações de que policiais militares de plantão teriam sido violentos com torcedores. Então, decidimos convocar a chefia da tropa para que pudéssemos nos inteirar mais a respeito do assunto. O comandante da corporação, coronel Marcos Sampaio, e o corregedor, coronel Clayton Assunção, garantiram que um procedimento preliminar foi instaurado e que a apuração já está em curso”, informou Márcio Roberto Tenório de Albuquerque.

“Como as medidas iniciais foram adotadas, agora o Conseg vai acompanhar cada passo desse procedimento. A Polícia Militar nos manterá informada sobre o conteúdo dos depoimentos e, claro, enviará o relatório sobre a conclusão da investigação”, acrescentou ele.

Apuração em andamento

O comandante da Polícia Militar, coronel Marcos Sampaio, disse que já há um oficial responsável por essa investigação e que os PMs denunciados no envolvimento dos conflitos serão ouvidos. “Houve pessoas feridas naquela ação da Polícia Militar, então, de imediato, determinamos a apuração do ocorrido. É de interesse da corporação que os fatos sejam esclarecidos, com direito ao contraditório e a ampla defesa, para que não cometamos nenhuma injustiça e para, se for o caso, responsabilizarmos aqueles que tiveram comportamento inadequado. Os prazos da investigação serão cumpridos e, ao final, o relatório mostrará a verdade”, garantiu o oficial.

Marcos Sampaio também confirmou que o andamento da investigação será compartilhado com o Conseg, conforme solicitou a presidência interina do Conselho.