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Adriane Galisteu fala sobre os 25 anos de morte de Ayrton Senna: 'Não tinha ideia do tamanho do amor dos fãs'

Atriz lista o que guarda do ex-namorado até hoje e lamenta os sonhos interrompidos: 'Viajou o mundo inteiro a trabalho e não conseguiu realizar o sonho de conhecer a Disney'

Por Gshow 01/05/2019 12h12
Adriane Galisteu fala sobre os 25 anos de morte de Ayrton Senna: 'Não tinha ideia do tamanho do amor dos fãs'
Adriane Galisteu fala sobre os 25 anos de morte de Ayrton Senna: 'Não tinha ideia do tamanho do amor dos fãs' - Foto: Reprodução/Internet

Falar do tricampeão brasileiro de Fórmula 1 Ayrton Senna é revisitar uma história de superação e de amor para Adriane Galisteu, que namorou o esportista durante um ano e meio. Após 25 anos do fatídico acidente no Circuito de Ímola, na Itália, que tirou a vida do tricampeão brasileiro, a atriz relembra seus aprendizados ao lado do atleta, lista algumas recordações e faz questão de manter a memória dele viva para inspirar as novas gerações.

De férias na TV após a novela O Tempo Não Para, Adriane começa o bate-papo com o Gshow ressaltando que Senna sempre foi um homem sensível, simples e com muitos sonhos.

“Podem passar mais 25 anos, sempre vão me perguntar como ele era. E o que posso falar é que se achavam ele um cara sensacional, fora dos holofotes, era muito melhor. Tinha um coração enorme e tratava todo mundo de forma igual, se preocupava com os fãs.”

“Ayrton tinha um jeito simples e maneira fácil de levar a vida no dia a dia. Acho que ele não tinha nem ideia do tamanho dele naquela época. Ele sabia que era muito bom no que fazia. Mas o tamanho do amor e das pessoas, ele não fazia ideia. Um cara que faz falta para o Brasil e o mundo.”

Apesar da diferença de idade na época do relacionamento, Adriane lembra que aprendeu com Senna e também ensinou. “Eu tinha 19, e ele 31 anos. A gente se divertida muito e acho que levava jovialidade para a rotina dele, que era cheia de responsabilidades. O maior legado que carrego do nosso convívio é ter força para realizar os meus sonhos”, resume ela, que lamenta os planos do campeão serem interrompidos.

“Eu jamais imaginei que ele pudesse morrer fazendo o que mais amava e o que mais sabia fazer. Para mim e muitas pessoas, Ayrton morreria de velhice. Nossa obrigação é ser feliz, mesmo com os problemas e adversidades que aparecem no caminho. Em um piscar de olhos, tudo muda e não tem volta.”

“Ele foi um cara que viajou o mundo inteiro a trabalho e que não conseguiu realizar o sonho de conhecer a Disney. Durante todo o nosso namoro, viajamos duas vezes a passeio, o que era bem raro. Uma viagem de 4 dias, e a outra por uma semana. Aprendi a viver cada instante de seu jeito.”

Além das histórias guardadas em sua memória e outras tantas descritas no livro-diário ‘Caminho das Borboletas’, que chegou a sua 12ª edição, Adriane ainda tem alguns itens especiais do ex-namorado.

“Guardei o último CD que ouvimos juntos, um pijama que ele usou na noite anterior daquela fatídica viagem, uma escova de dente, uma camiseta, relógio e outras coisas que ele me deu. A única coisa que ninguém vai me tirar é nossa história.”

Além da homenagem a Senna como estrela em sua assinatura, Adriane acredita que a missão das pessoas que conviveram com ele é de não deixar a imagem do atleta ser esquecida. Mãe de Vittório, de 8 anos, e casada com o empresário Alexandre Iódice, ela ressalta a importância de manter a memória do automobilista.

“Acho incrível as novas gerações conhecerem e saberem quem ele foi. Falo muito dele para o meu filho. E meu marido, como todo brasileiro, era fã. Nossa relação é de respeito e não tem espaço para qualquer sentimento que não seja o orgulho e a admiração."

"Nunca ninguém quis apagar o meu passado, e a minha sensação é de gratidão por ter vivido tudo isso com um ser humano único”, afirma Adriane.