Polícia

MPT dá prazo de 20 dias para o Estado resolver problemas de delegacias

Procurador do Trabalho considerou que a maioria das delegacias apresenta problemas

Por Assessoria 16/05/2019 08h08
MPT dá prazo de 20 dias para o Estado resolver problemas de delegacias
Audiência entre Ministério Público do Trabalho e Sindpol - Foto: Assessoria

O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, participou de uma audiência com o Procurador Regional do Trabalho, Rafael Gazzanéo, e os representantes do Governo do Estado para análise do relatório que trata do andamento das manutenções realizadas e atual situação das delegacias de Alagoas. O Procurador do Trabalho considerou que a maioria das delegacias ainda apresenta sérios problemas e determinou o prazo de 20 dias para o Estado de Alagoas tomar as devidas providências cabíveis.

Na audiência, realizada na segunda-feira (14), o Procurador questionou a situação atual de cada delegacia descrita pelo laudo do MPT. Os representantes do Governo do Estado informaram que em Batalha foi construído um Centro Integrado de Segurança Pública. Na Delegacia de Piranhas, existe uma previsão de construção de um CISP nos próximos 24 meses. Em Delmiro Gouveia, a delegacia continua inadequada ao desenvolvimento da atividade de polícia. Na cidade de Santana do Ipanema, a delegacia continua funcionando em prédio alugado. Em Murici, foi construído um CISP e em União dos Palmares continua funcionando em local sem estrutura adequada.

De acordo com os representantes, já existe um projeto das delegacias de Colônia Leopoldina e Novo Lino, mas que faltava a planilha orçamentária.

Discordando das declarações, o presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, acrescentou que a situação descrita pelo laudo do MPT permanece igual ou pior. “Estivemos na semana passada em Delmiro Gouveia, e os problemas continuam na estrutura. Nossa intenção é defender interesses dos policiais civis que permanecem laborando em condições inadequadas”.

O presidente do Sindpol manifestou a preocupação com as precárias condições de trabalho, que colocam em risco a saúde e a integridade física dos policiais civis. Ele destacou que os profissionais de segurança pública são obrigados a conviver com locais insalubres, atendendo a população, destacando também a desmotivação e o estresse que afetam os policiais, além da crescente taxa de mortalidade entre a categoria.