Política

Marx Beltrão sobre queda do PIB: “precisamos de medidas urgentes para além da reforma da previdência”

O PIB brasileiro caiu 0,2% no 1º trimestre, na comparação com o último trimestre do ano passado

Por Assessoria 30/05/2019 16h04
Marx Beltrão sobre queda do PIB: “precisamos de medidas urgentes para além da reforma da previdência”
Marx Beltrão - Foto: Assessoria

O deputado federal Marx Beltrão (PSD), coordenador da bancada alagoana no Congresso Nacional, afirmou nesta quinta-feira (30) que a queda do Produto Interno Bruto (PIB) anunciada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é sinal de que “precisamos de medidas urgentes para além da reforma da previdência” no campo da economia, “em busca da retomada do crescimento econômico do Brasil.

O PIB brasileiro caiu 0,2% no 1º trimestre, na comparação com o último trimestre do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE. Em valores correntes, o PIB nacional totalizou R$ 1,714 trilhão. Trata-se da primeira queda desde o 4º trimestre de 2016 (-0,6%). O dado negativo surge em um cenário de instabilidade e incertezas nas áreas da política e da economia.

“Acredito e defendo que realizar uma reforma da previdência justa para com a sociedade é essencial. Mas não podemos esperar somente pelas reformas. O governo precisa agir implementando ações e estratégias que busquem o desenvolvimento da produção, do consumo e da economia em todo o território nacional” disse Marx Beltrão. 

Ao comentar os números negativos do PIB, o ministro da Economia Paulo Guedes afirmou que o atraso na votação das reformas, em especial a reforma da Previdência, foi um dos responsáveis pelo quadro de retração econômica visualizado nos dados do IBGE.

Ainda de acordo com Marx, idéias como a liberação dos recursos das contas ativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) a fim de injetar e pulverizar dinheiro no mercado são bem-vindas. “Porém, é necessário ter a compreensão de que iniciativas como estas, diante do contexto atual, seriam paliativas. E mais: novamente, estas ações não podem esperar a aprovação da reforma para se concretizarem”, concluiu o parlamentar.