Política

Vereador notifica Agência de Mineração e cobra fiscalização nos estudos dos sonares da Braskem

Os estudos integram o pedido da CPRM nos 35 poços de extração de salgema para atestar a subsidência

Por Assessoria 18/06/2019 18h06
Vereador notifica Agência de Mineração e cobra fiscalização nos estudos dos sonares da Braskem
Os estudos integram o pedido da CPRM nos 35 poços de extração de salgema para atestar a subsidência - Foto: Assessoria

O presidente da Comissão Especial de Investigação (CEI), que investiga as causas das rachaduras nos bairros do Pinheiro, Bebedouro e Mutange, vereador Francisco Sales (PPL), enviou uma notificação ao gerente regional da Agência Nacional de Mineração em Alagoas para que o órgão se posicione sobre a fiscalização nos estudos dos sonares realizados pela Braskem. 

Os estudos integram o pedido da CPRM nos 35 poços de extração de salgema para atestar a subsidência e, segundo o parlamentar, a empresa tem conduzido os trabalhos sem nenhum tipo de fiscalização. "Hoje tivemos uma importante reunião da CEI com o geólogo Thales Sampaio que nos detalhou alguns pontos sobre o problema, principalmente sobre a ausência dos estudos de todos os sonares dos 35 poços, o que impossibilita a conclusão dos estudos sobre uma possível estabilidade dessas áreas afetadas", afirma Francisco Sales. 

Durante a reunião, o geólogo Thales Sampaio colocou que somente com as informações dos sonares poderá se concluir qual a proporção do vazio existente na região das minas de extração. 

Saída de moradores 

Dentre os pontos informados durante a reunião, a CPRM voltou a reforçar a recomendação da evacuação total dos moradores de Mutange diante da conclusão dos estudos realizados. A região do Mutange passou a ser considerada a mais crítica diante do afundamento do solo. 

"Só estamos constatando que a saída daqueles moradores é muito urgente. Se acontecer uma tragédia quem serão responsáveis pelas vidas dos moradores?", questionou Francisco Sales. 

O vereador cobrou durante a sessão desta quarta-feira (18) uma explicação da prefeitura de Maceió porque ainda não realizou a remoção diante da recomendação da CPRM e da chegada das chuvas.