Agricultura

Maceió Inclusiva discute implantação de moeda social

Por Secom Maceió 19/06/2019 08h08
Maceió Inclusiva discute implantação de moeda social
Reunião discutiu os avanços e resultados do projeto - Foto: Luiz Rios / Ascom Semtel

Nesta terça-feira (18), o comitê gestor do Projeto Maceió Inclusiva Através da Economia Circular realizou a quinta reunião de monitoramento das ações. A pauta central do encontro foi a implementação da moeda social nas comunidades atendidas pela iniciativa.

Considerada uma das principais etapas, essa fase do Maceió Inclusiva tem início no segundo semestre e deve contar com ações estruturais, além de um planejamento estratégico com as comunidades – beneficiários diretos da moeda. Também vai contar com uma organização estratégica de ativação do mercado em busca da sustentabilidade dessa implementação, o que deve garantir o futuro do projeto.

De acordo com o titular da Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer (Semtel), Jair Galvão, os avanços do projeto confirmam a importância da parceria entre diversas instituições do poder público e da iniciativa privada.

“Esse arranjo institucional que nós desenvolvemos ao longo do projeto é fortalecido pela atuação direta de cada parceiro. A nova etapa do Maceió Inclusiva marca o avanço de uma ação que tem o aporte da Prefeitura de Maceió, para beneficiar diretamente um setor fundamental no desenvolvimento do turismo em Maceió, assim como para economia municipal”, afirmou o gestor.

O projeto, que tem como um dos propósitos estruturar a cadeia produtiva do sururu, serve como um modelo organizacional de geração de renda para quem trabalha com o marisco. O comitê gestor discutiu ainda a criação de um fundo para gestão dos recursos envolvendo a moeda social e a elaboração de um modelo de negócio para a comunidade.

Para Luis Assad, diretor presidente do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (Iabs), o Maceió Inclusiva Através da Economia Circular demanda ações que ganham força com participação direta da comunidade.

“Com o avanço do projeto, a gente vê um emponderamento da comunidade na participação das atividades, assumindo um papel ativo e eficaz, em todas as etapas. Além disso, a gente nota um fortalecimento da atividade atual da coleta do sururu, que começou a mostrar resultados em atividades como o cultivo experimental, o que trouxe uma perspectiva de criar sururu, e a partir disso, organizar uma previsão de produção”, apontou.

Tendo em vista transformar, ordenar e estruturar a atividade pesqueira em pontos estratégicos da capital alagoana, como a Lagoa Mundaú e o Jaraguá, o Maceió Inclusiva Através da Economia Circular conta com a participação da Prefeitura de Maceió, por meio da Semtel, Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) e Secretaria Municipal de Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes), além da parceria com o Iabs, Sebrae e Braskem e o apoio do Instituto Desenvolve e do projeto social Manda Ver.

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