Política

Renan Calheiros ataca Onyx Lorenzoni: "síntese da desqualificação"

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) atacou o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, por meio de uma mensagem no Twitter.

Por Uol Notícias 13/02/2020 15h03
Renan Calheiros ataca Onyx Lorenzoni: 'síntese da desqualificação'
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) durante pronunciamento no Senado - Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) atacou o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, por meio de uma mensagem no Twitter. Dizendo que o país aguarda a sua demissão, Renan usou palavras fortes, dizendo que o desafeto é a "síntese da desqualificação".

"O país aguarda a demissão de Onyx Lorenzoni: síntese da desqualificação, lobista de tubaína e armas. Além de criminoso confesso de caixa 2", disse, repetindo acusações de uma discussão entre ambos em 2016.

A mensagem vem na esteira da expectativa por conta do futuro de Onyx. Os jornais Folha de S.Paulo e Estado de S. Paulo revelarem que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), convidou o general Walter Souza Braga Netto para comandar a pasta vinculada à estrutura do Planalto.

Onyx, no entanto, se esquivou sobre o assunto. Também é ventilada a possibilidade de ele assumir o Ministério da Cidadania no lugar de Osmar Terra.

Rixa antiga

Em 2016, o então deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) prestou uma queixa-crime contra Renan Calheiros por calúnia, injúria e difamação. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, rejeitou a denúncia.

Onyx entrou com o processo pelo fato de Renan ter lhe atribuído suposto caixa dois da indústria de armas em sessão do Congresso para discutir as dez medidas contra a corrupção, projeto de iniciativa popular patrocinado pelo Ministério Público Federal e sob relatoria de Lorenzoni. Na mesma ocasião, Lorenzoni foi chamado de "Lorenzetti" e Renan disse que o deputado tem um nome que "parece de chuveiro".

O bate-boca ocorreu em sessão na qual o projeto de lei era discutido pelo Congresso, com a presença do ministro do STF, Gilmar Mendes, e o então juiz Sérgio Moro.