Polícia

Criança de três anos quase morre e babá é presa por tentativa de homicídio

Criança foi hospitalizada, mas sobreviveu.

Por Yahoo Notícias 21/02/2020 16h04
Criança de três anos quase morre e babá é presa por tentativa de homicídio
Comprimidos - Foto: Reprodução

Uma babá foi presa temporariamente pela Polícia Civil de Minas Gerais nesta quarta-feira (19) por supostamente ter tentado matar uma menina de três anos. De acordo com dados divulgados pelas autoridades, Letícia Leoni, de 43 anos, teria sido contratada pela família da criança por meio de uma agência virtual.

Segundo as investigações, o crime teria acontecido em janeiro deste ano quando a babá teria dado remédios de uso controlado para a criança da qual cuidava. Na ocasião, a mãe da menina procurou a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente e denunciou a funcionária.

A mãe afirmou em seu relato que viu a babá colocando um remédio no suco de seu outro filho e que, ao perguntar para a suspeita o que ela estava colocando na bebida, ela teria dito que aquele era um medicamento fitoterápico. No mesmo dia, no entanto, a menina começou a passar mal.

A família, então, chamou socorro e a menina ficou internada. Por conta do atendimento rápido, a criança não sofreu com piores consequências do ocorrido. Porém, os médicos responsáveis pelo caso dela vão continuar fazendo testes para avaliar se ela sofreu algum dano em seu sistema nervoso.

Segundo as investigações, relatórios feitos pelos médicos que atenderam a menina mostraram que o medicamento dado pela babá para a criança teria sido o Clonazepam, medicamento que geralmente é usado para controlar casos de ansiedade, convulsão e epilepsia.

Durante o mandado de busca e apreensão feito pela polícia na casa da suspeita, em Belo Horizonte, foram achados vários medicamentos. No entanto, Letícia negou as acusações e disse que teria colocado um fitoterápico no vidro do remédio.

A suspeita teria prestado serviços à família durante finais de semana por cerca de um mês e meio. A polícia pediu os possíveis contratos que a suspeita possa ter feito com outras famílias para o aplicativo que intermediou a contratação da babá. A intenção é verificar se outras crianças que estiveram sob os cuidados da suspeita também foram intoxicadas.